Escrito por: Redação CUT

Sindicalistas e representantes do movimento social do Acre realizaram nesta terça-feira (7), uma plenária para debater economia, retrocessos e ataques aos direitos sociais e trabalhistas desde o golpe de 2016 e definir estratégias de luta para o próximo período.

Em todas as falas, o destaque foi a importância da mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras na luta pela manutenção de direitos. Todos nas ruas em 10 de agosto, Dia do Basta – basta de desemprego, de privatização, de retirada de direitos, de aumentos do gás de cozinha e combustíveis – conclamaram os dirigentes. E as expectativas são boas, avalia o presidente em exercício da CUT-AC, Edmar Batistela.

“Todas as categorias estão mobilizadas contra o retrocesso”, afirmou o dirigente, que analisou de forma bastante positiva a realização da plenária, que contou com a participação de representantes dos trabalhadores do campo e da cidade, principalmente dos municípios de Xapuri, Sena Madureira e Bujari.

“No dia 10 teremos movimentos de rua, com panfletagem do Basta!, manifestação em frente a Eletrobras e bancos públicos, contra as privatizações e outros atos”, disse Edmar.

O dirigente da CUT Nacional, Rogério Pantoja, acompanhou a plenária e falou sobre as consequências desastrosas que representou a aprovação da reforma trabalhista à classe trabalhadora. “A cada dez operários demitidos, apenas um retorna ao mercado de trabalho com carteira assinada, muito diferente de uma década atrás, quando a cada 10 demitidos, seis voltavam ao mercado com registro em carteira.”

Esse é um dos motivos, ressalta o dirigente, que levará a classe trabalhadora às ruas nesta sexta-feira (10), no Dia Nacional do Basta.

“É preciso dar um basta à retirada de direitos e denunciar os parlamentares que votaram contra os trabalhadores e trabalhadoras”, disse Pantoja, ressaltando que as eleições estão próximas e que é preciso trabalhar para eleger candidatos compromissados com as pautas da classe trabalhadora, em especial com a Plataforma da CUT para as eleições de 2018.

*Com informações CUT/AC