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21 de Dezembro de 2017 às 15:27

Passivo Trabalhista: Sindicato não aceita que Banpará transfira responsabilidade


Crédito: SEEB/PA

Belém PA - Com mais de 150 administradores de todas as agências, o Banpará abriu hoje o encontro anual de administradores, com o presidente do banco, Augusto Amorim Costa, falando no crescimento e na expansão de agências como pontos altos no fortalecimento do banco.

O presidente do Banpará derrapou no final da sua fala, ao atribuir às entidades sindicais a redução de lucro neste ano por conta do passivo trabalhista gerado por ações judiciais.

O que ele se esqueceu de dizer foi que o Banco criou o passivo ao acrescentar duas horas na jornada dos bancários e bancárias. O Sindicato apenas pediu socorro à justiça do trabalho para corrigir essa distorção criada pelo Banco

“Lamentamos que o presidente do Banpará tenha feito essa afirmação. A melhor forma de corrigir essa injustiça é chamar as entidades sindicais para uma negociação franca e objetiva sobre o passivo trabalhista, no sentido de fortalecer o caráter público da instituição e de garantir os direitos dos bancários e bancárias do Banpará. Esperamos que isso possa ocorrer já no início de 2018”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários do Pará, Gilmar Santos.

“O presidente do Banpará continua persistindo no erro, fazendo uma reestruturação unilateral, onde tira direitos dos trabalhadores e que, por certo, gerará futuros passivos pro Banco”, critica o dirigente do Sindicato e funcionário do Banpará, José Maria Costa.

“Está nas mãos do banco a solução do problema: chamar as entidades e negociar o passivo. É a melhor medida para o fortalecimento do banco. Simples assim. O que não podemos aceitar é que se transfira a responsabilidade para as costas do Sindicato. E aos colegas do Banpará, um Natal de Paz e um 2018 de muita resistência e perseverança pois, só a luta nos garante”, reagiu a funcionária do banco e diretora do Sindicato e da CUT Pará, Vera Paoloni.

Fonte: Bancários PA


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