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20 de Outubro de 2017 às 06:00

Número de ataques a bancos no Pará em 2017 já supera 2016


Crédito: SEEB/PA

Belém PA - A situação da insegurança bancária no Pará vai de mal a pior. Na semana passada, por exemplo, foram registradas 4 ocorrências entre assaltos consumados e tentativas em diferentes regiões do estado. Esses casos elevaram para 52 o número de ocorrências de ataques a bancos no Pará em 2017 (32 assaltos consumados e 20 tentativas), superando as ocorrências de todo o ano de 2016, que totalizou 50 casos (37 consumados e 13 tentativas).

Na segunda-feira (9) houve o arrombamento da agência do Banco da Amazônia na cidade de Bragança, na região nordeste. Nesse mesmo dia houve ainda uma tentativa de assalto ao Bradesco de Vila dos Cabanos, em Barcarena, na região do baixo Tocantins.

Na madrugada do feriado de 12 de outubro uma quadrilha com aproximadamente 10 integrantes destruiu a agência do Banco do Brasil na cidade de Curuçá, também na região nordeste. Durante o assalto eles realizaram 6 explosões e deixaram a unidade completamente danificada, a qual está fechada para perícias e sem previsão de retorno. Enquanto uma parte do bando assaltava a agência, outra parte fuzilava a delegacia da cidade para impedir a perseguição policial. Porém, 3 integrantes da quadrilha foram presos e a procura pelos demais continua.

Na manhã da sexta-feira (13) o terror tomou conta dos moradores e bancários do Banpará em Medicilândia, no sudoeste paraense. Um grupo com pelo menos 8 homes fortemente armados chegou em 3 carros e foram logo atirando contra as vidraças, prática conhecida como “vapor”, fizeram diversas pessoas reféns, sendo 3 bancários e 2 vigilantes e levaram sacolas de dinheiro. Estabelecimentos próximos do Banpará também foram alvo dos assaltantes. A polícia militar foi acionada, houve intensa troca de tiros no centro da cidade. A PM fechou a BR230, que corta a cidade nos dois lados, mas os criminosos conseguiram fugir.

E na última terça-feira (17) assaltantes arrombaram caixa eletrônico na agência do Banco do Brasil em Irituia, na região nordeste.

“A situação da insegurança pública e bancária no Pará está cada vez mais grave. Ainda faltam dois meses e meio para acabarmos o ano de 2017 e já superamos as estatísticas de ataques a bancos do ano passado. Infelizmente sabemos que essas estatísticas tenderão a subir ainda mais, já que observamos que a violência contra bancos sempre aumenta no período de final de ano. Nós temos insistentemente cobrado dos bancos e dos órgãos de segurança pública mais investimento em serviços de inteligência e prevenção de assaltos, maior efetivo policial, melhor remuneração e equipamento aos agentes de segurança, mas nada disso tem sido colocado em prática. Precisamos que a sociedade se levante contra essa situação e nos ajude nessa luta por mais segurança, dentro e fora dos bancos”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários do Pará, Gilmar Santos.

Fonte: Bancários Pará


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