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11 de Setembro de 2015 às 08:59

Nesta sexta tem negociações específicas no BB, Caixa, Banco da Amazônia e BNB


O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e que tem a participação da Federação Centro Norte (Fetec-CUT/CN), realizará nesta sexta-feira 11 novas rodadas de negociações sobre as reivindicações específicas dos trabalhadores do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, do Banco da Amazônia e do BNB.

Nas negociações específicas com o Banco do Brasil o Comando Nacional dos Bancários, assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários, vai tratar de cláusulas sociais e previdência complementar, entre elas o fim da Resolução 26 da Previc (o órgão do Ministério da Previdência que regula a previdência complementar), que permite ao BB utilizar parte do superávit do fundo de pensão, fim do voto de Minerva no Conselho Deliberativo, adoção de teto para complementos de aposentadorias, contribuição à Previ sobre o pagamento da PLR e nos vales refeição e alimentação (tanto dos funcionários quanto do banco), devolução da parte patronal do Previ Futuro nos desligamentos e esclarecimentos sobre os estudos de consultoria externa que apresenta risco de diminuir a representação dos funcionários na Previ.

Também entrará no debate a previdência complementar dos funcionários oriundos de bancos incorporados na Previ. 

 

Nas cláusulas sociais, os funcionários reivindicam abono das horas para consulta médica, vale cultura para todos os funcionários, abono de horas para Pessoas com Deficiência (PCD) que necessitam fazer reparos e manutenção em prótese e órtese, além da ampliação das ausências abonadas e a reivindicação do auxílio educacional.

 

Caixa Econômica Federal

A pauta específica da Campanha Nacional 2015 na Caixa prevê na rodada de negociação desta sexta-feira o debate sobre Saúde Caixa (que estava previsto para a rodada do dia 4 de setembro, mas foi adiado por falta de tempo), carreira profissional, isonomia e organização do movimento.

Sobre o plano de saúde dos empregados, as principais reivindicações são a utilização do resultado anual com aporte de 70% (parte da Caixa) para melhorias do plano, a segregação operacional contábil e financeira dos recursos (com a criação de um fundo que o remunere), a mudança do caráter do Conselho de Usuários, de consultivo para deliberativo.

Com o fim do chamado contingenciamento do processamento do plano de saúde, ocorrido no período de março de 2005 a março de 2007, o Saúde Caixa tem uma situação financeira positiva. A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Fabiana Matheus, defende que essa boa saúde contábil seja utilizada urgentemente para melhorias no plano em relação às coberturas, inclusão de novos procedimentos e ampliação da rede credenciada. Da mesma forma, segundo ela, "é premente a melhoria da estrutura e da gestão do Saúde Caixa".

Com relação à carreira, os trabalhadores reivindicam o fim da GDP (Gestão de Desempenho de Pessoas), criação de comitê de acompanhamento dos PSIC e do Banco de Habilitados e oportunidades e banco de sucessores, com participação dos empregados e um membro da Gipes; adoção de critérios objetivos de descomissionamentos elaborados com os trabalhadores previamente, retirando do gestor o poder discricionário, entre outros.

 

Banco da Amazônia e BNB

No Banco da Amazônia, a rodada de negociação desta sexta-feira se dará em torno das reivindicações por preservação da saúde, melhores condições de trabalho, que passa necessariamente pelo combate ao assédio moral e às metas abusivas, e por mais segurança aos bancários nas agências.

No BNB, a primeira rodada das negociações sobre as reivindicações específicas acontecerá foi realizada nesta quinta-feira 10, envolvendo isonomia, incorporação de função, ponto eletrônico, equiparação de função, reintegração dos demitidos e terceirização. Veja aqui como foi a rodada. As negociações prosseguem nesta sexta, para discutir saúde do trabalhador e condições de trabalho.

Veja aqui o calendário de negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2015 e o que já foi discutido com os bancos. 

Fonte: Fetec-CUT/CN com Contraf  
 
 

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