Notícias

home » notícias

20 de Março de 2017 às 09:08

Não às reformas de Temer ecoou nas ruas do Pará


Crédito: SEEB/PA

Belém PA - O dia nacional de lutas e paralisações da classe trabalhadora, convocado pela CUT e demais centrais sindicais e pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo contra as reformas trabalhistas (PL 6.787) e da previdência (PEC 287) propostas pelo governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB), ecoou com muita força pelas ruas das principais cidades paraenses no dia 15 de março.

A categoria bancária, juntamente com os trabalhadores dos Correios, da rede estadual de ensino e da UFPA tiveram presença destacada nas mobilizações, principalmente por terem realizado assembleias que deliberaram pela paralisação de 24 horas nessa data. Ainda que a adesão bancária tenha sido parcial na maioria das unidades bancárias, houve agências que pararam totalmente suas atividades, como na Caixa de Marituba (região metropolitana) e no Banco da Amazônia em Óbidos (região oeste).

Em Belém, mais de 10 mil trabalhadores e trabalhadoras de diversas categorias e movimentos sociais, do campo e da cidade, reuniram-se na Praça da República e marcharam pelo centro da cidade, com manifestações em frente à sede do INSS; do mercado do Ver-O-Peso; da Prefeitura de Belém, devido ao abandono da cidade nas gestões de Zenaldo Coutinho – PSDB; e encerrou na Assembleia Legislativa, onde foi entregue um documento aos parlamentares pedindo que intervenham junto aos deputados (as) federais e senadores para que votem contra as referidas reformas da previdência e trabalhista.

Em praticamente todos os municípios do Pará ocorreram manifestações, mas as principais aconteceram em Santarém, na região do Baixo Amazonas; em Marabá, Curionópolis e Tucuruí (na região sudeste do Estado), em Bragança (região nordeste) e em Altamira, na região do Xingu. Também nessas localidades, a categoria bancária se fez presente na luta.

“Demos uma grande demonstração de força e unidade da classe trabalhadora nesse 15 de março. O (des)governo Temer sentiu o impacto da mobilização que fizemos aqui no Pará e em todo país. Nós, bancários e bancárias, seguiremos construindo diariamente o debate no meio da nossa categoria sobre a terceirização, a defesa dos bancos públicos e os efeitos nefastos que as reformas da previdência e trabalhista representam para o nosso futuro. Da mesma forma, nosso Sindicato trabalhará ainda mais pelo fortalecimento da unidade dos trabalhadores para derrotar esse governo ilegítimo e para restabelecer a democracia e a participação popular nos rumos do Brasil”, destaca o diretor do Sindicato dos Bancários, Gilmar Santos.

Fonte: Bancários PA


Notícias Relacionadas