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7 de Março de 2017 às 09:20

Nada contra as rosas, mas no 8 de março as mulheres vão à luta!

Movimento convoca mobilização mundial contra violência social, legal, política, moral e verbal vivida pelas mulheres em todos os pontos do planeta. Saiba como participar!


Coletivos de mulheres em todo o mundo, ONGs feministas, sindicatos e entidades ligadas aos direitos humanos, inspirados no movimento “nenhuma a menos” realizado na Argentina e na Polônia no ano passado, decidiram se unir globalmente na Parada Internacional das Mulheres neste 8 de março de 2017. No Brasil, onde morrem 13 mulheres vítimas de feminicídio por dia e onde uma reforma da Previdência pretende atacar direitos históricos das trabalhadoras, há muitos motivos para participar e dizer não a todas as formas de misoginia, discriminação e desigualdade de gênero.

Além da parada total no trabalho, nas tarefas domésticas e nos papeis sociais como cuidadoras durante todo o dia, os coletivos sugerem parada de tempo parcial por uma ou duas horas, apitaço na hora do almoço, colocação de fitas roxas nas vestimentas e panos roxos nos carros e nas casas. As mulheres são chamadas a organizar manifestações, piquetes e marchas em suas cidades, a instalar mensagem automática de “fora do escritório” no e-mail, explicando o porquê, a gravar e divulgar toda a intervenção com as hastags #8m #8mbrasil #paradabrasileirademulheres #euparo, #nosparamos. As mulheres podem também mudar a foto do seu perfil no endereço https://twibbon.com/support/parada-de-mulheres-8m-br.

Contra retrocessos

“Desde o golpe contra a presidenta eleita temos vivido, nesse governo que a gente considera ilegítimo, uma série de ataques e retrocessos em nossos direitos, nos direitos das mulheres em geral e de toda a classe trabalhadora”, afirma Thaís Lapa, integrante da Marcha Mundial das Mulheres. Fabiana Matheus, diretora de Administração e Finanças da Fenae, acrescenta: “as ameaças aos direitos previdenciários das mulheres, a luta contra o desemprego, além de pautas históricas do movimento feminista, como o fim da violência de gênero e o direito ao próprio corpo também farão parte da mobilização. A Fenae apoia a parada”.

Então, organize-se, engaje-se e diga em alto e bom som: “Nós, mulheres do mundo nos unimos e organizamos uma medida de força e um grito comum: Greve Internacional de Mulheres. Nós paramos. Fazemos greve, nos organizamos e nos encontramos entre nós. Colocamos em prática o mundo no qual queremos viver”.

Confira o manifesto mundial das mulheres adaptado à realidade brasileira.

Link para convocação para a greve internacional de mulheres no Brasil 8 de março de 2017.

 

Fonte: Fenae


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