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6 de Abril de 2017 às 07:34

Na mesa permanente, CEE vai protestar contra enfraquecimento da Caixa e dos empregados

Na pauta da reunião, assuntos que têm causado indignação entre a categoria, como os valores irrisórios da segunda parcela da PLR, proposta para mudar o Saúde Caixa e o agravamento da redução do quadro de pessoal


Crédito: Fenae

Brasília - A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE), e a Caixa Econômica Federal realizam nesta sexta-feira (7), em Brasília (DF), nova rodada de negociação da mesa permanente. Em pauta, assuntos que têm causado indignação entre os trabalhadores, como os valores irrisórios da segunda parcela da PLR, mudanças que a empresa cogita fazer no modelo de custeio e provisionamento de recursos do Saúde Caixa e agravamento da redução do quadro de pessoal.

“A direção da Caixa está implantando uma gestão equivocada e mesquinha que busca a rentabilidade de um banco privado por meio da diminuição dos direitos dos empregados e das políticas sociais. Não vamos aceitar que a categoria seja penalizada em razão dos resultados ruins de 2016. A culpa é exclusiva dos diretores da empresa”, critica Dionísio Reis, coordenador da CEE/Caixa e diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

“A Caixa é o único banco 100% público do país e deve manter e ampliar essa função. Quando a Caixa cresce, crescem o Brasil, o emprego, a renda e a PLR dos trabalhadores”, diz Dionísio. Ele acrescenta: “quando o governo, único acionista, diz que não vai capitalizar a Caixa, fica ainda mais claro que o projeto é enfraquecer o banco para, num futuro próximo, privatiza-lo”.

Contratação e fechamento de agências

A CEE/Caixa voltará a cobrar da direção da empresa a contratação de mais empregados e esclarecimentos sobre o plano para fechar cerca de 120 agências, anunciado pelo presidente Gilberto Occhi, em entrevista à imprensa durante o evento de divulgação do balanço 2016. “Queremos condições dignas de trabalho, a fim de cumprirmos a missão que a Caixa vem se impondo ao longo de 146 anos de sua existência: de ser o principal banco social do governo federal”, destaca o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira.

Outros pontos

Na negociação, também será mais uma vez reivindicada a implementação urgente das alterações discutidas no RH 184; retomada do processo seletivo interno para os cargos de auxiliar, assistente e supervisor, suspenso no dia 9 de março; e explicações sobre a mudança do instrumento de assédio moral do banco que agora encontra-se sob a responsabilidade da corregedoria da Caixa.

Na quinta-feira (6), os membros da CEE/Caixa realizam reunião preparatória, a partir das 13h, na sede da Fenae, em Brasília (DF).

Fonte: Fenae


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