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19 de Outubro de 2018 às 12:41

Movimentos sociais fazem neste sábado 20 atos em defesa da democracia, dos direitos e contra Bolsonaro

Contra o retrocesso, a retirada de direitos e a volta aos tempos sombrios da tortura e da violação dos direitos humanos, como na ditadura militar defendida pelo capitão


(Última atualização: 21h24)

Neste sábado 20 de outubro manifestações estão sendo convocadas em todos os cantos do Brasil em defesa da democracia e contra a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), que representa o retrocesso e a volta aos tempos sombrios da tortura e da violação dos direitos humanos, como era na ditadura militar defendida pelo capitão reformado. Os atos estão sendo convocados pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e pelo Movimento Mulheres Unidas Contra Bolsonaro.

Veja onde serão as manifestações:

 

“Nunca na história do Brasil tivemos tanta necessidade de resguardar a Constituição. O nosso voto nesse pleito eleitoral pode impedir que a democracia brasileira fique em mãos perigosas e inescrupulosas, que já deu provas do que representa”, diz trecho do documento que convoca as manifestações em todo país.

Agora, “é preciso que toda a sociedade civil, mais uma vez, se organize para mostrar indignação e amor pelo Brasil, resistir e virar o jogo nas urnas no dia 28 de outubro”.

Confira a convocação na íntegra:

Todos pelo Brasil! Nas ruas no dia 20 de outubro!

Em defesa da democracia e dos direitos!

Há dias que ficam para a história. O próximo sábado, 20 de outubro, será um deles. Neste dia, através de uma grande mobilização nacional, o povo irá manifestar seu amor pelo Brasil, por essa pátria tão forte quanto diversa. Vamos levantar nossas vozes, em cada cidade, para rechaçar os ataques e ameaças à nossa democracia e aos nossos direitos políticos e sociais.

Um dos candidatos que disputam o segundo turno se posiciona explicita e orgulhosamente como o representante de tempos sombrios da história brasileira, superados pela resistência e manifestação massiva do povo brasileiro que resultou na redemocratização e na derrota da ditadura militar, que perdurou por 21 anos.

A candidatura de Jair Bolsonaro apoia a ditadura militar, defende explicitamente a violação dos direitos humanos, questiona os direitos das minorias, e a ocorrência comprovada de torturas. Além disso, ameaça constantemente com a quebra da normalidade democrática. Suas mal apresentadas propostas indicam um projeto político de continuidade e aprofundamento dos ataques aos direitos políticos e sociais do povo brasileiro.

Nunca na história do Brasil tivemos tanta necessidade de resguardar a Constituição. O nosso voto nesse pleito eleitoral pode impedir que a democracia brasileira fique em mãos perigosas e inescrupulosas, que já deu provas do que representa.

Do outro lado, temos a candidatura de Fernando Haddad que, neste segundo turno, representa uma Frente Ampla pela democracia, com os apoios dos partidos (PDT, PSB e PSOL) e também de um conjunto de lideranças, artistas, movimento social e cívico que tem como objetivo resguardar a democracia e nossos direitos políticos e sociais impondo uma derrota nas urnas a Jair Bolsonaro e o seu projeto de atraso. Só o voto em Haddad, pode impor essa derrota. Por isso agora todos/as somos #HaddadSim.

As mulheres foram para as ruas no primeiro turno e com uma imensa manifestação do #EleNão e ajudaram a garantir o segundo turno. Agora é preciso que toda a sociedade civil, mais uma vez, se organize para mostrar a nossa indignação e amor pelo Brasil, resistir e virar o jogo nas urnas no dia 28 de outubro.

Vamos derrotar novamente todos aqueles que querem tirar os direitos trabalhistas, civis e sociais, aqueles que querem devastar o Brasil e entregar todas as nossas riquezas, como a Amazônia e o pré-sal. Vamos imprimir uma fragorosa derrota àqueles que não querem ver o povo brasileiro com toda a sua diversidade como protagonista de sua história e do país.

Em defesa do Brasil, da democracia e dos direitos. Vamos às ruas!

 
Movimento Mulheres Unidas Contra Bolsonaro

Frente Brasil Popular

Frente Povo Sem Medo

  

Fonte: CUT Nacional


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