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27 de Setembro de 2018 às 15:55

Miragaya descarta privatizar o BRB


Crédito: SEEB/BSB

Brasília - O candidato do PT Júlio Miragaya afirmou categoricamente que não se cogita a privatização de nenhuma empresa pública. Ele disse considerar empresas como BRB, CEB, Caesb, Codeplan, entre outras, como estratégicas para a consecução do programa de governo, e que as ações serão no sentido de valorizar estas empresas, respeitando e ouvindo sempre seu corpo funcional. A garantia foi dada durante a entrega do documento "BRB para o futuro", feita pelo Sindicato e outras entidades representativas dos trabalhadores, na última quinta (20). 

Especificamente sobre o BRB, o candidato se mostrou bastante receptivo às ponderações das entidades, e disse que considera estratégicas as iniciativas apontadas no documento, como a articulação para a expansão do BRB para que ele se torne um grande banco do Centro Oeste. Sobre isso, ele assegurou que tomará atitudes para que o banco possa ser o gestor de fundos constitucionais previstos no orçamento federal para a região. Afirmou que isto é de extrema importância, para que o BRB se torne um banco que fomente o desenvolvimento com geração de emprego e renda no DF e Entorno.

Miragaya enfatizou sua experiência como gestor público no Ministério do Planejamento e na Codeplan, além de sua atuação como presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon), para afirmar que compreende o quão importante o banco pode ser na consecução de políticas públicas. Disse ainda que o governo abraçará o BRB, e que não cogita repetir os erros detectados até então, de permitir o distanciamento do banco de outros entes do governo.

O candidato do PT garantiu ainda que agirá fortemente para integrar o banco em ações conjuntas com outras empresas e com a própria administração direta, de forma que isto possa proporcionar mais oportunidades de negócio. Para exemplificar, ele disse ser inconcebível situações como as que ocorrem no âmbito do complexo do GDF, que assina grandes contratos que passam ao largo do BRB, não gerando nem um centavo de negócio para o banco.

Para concluir, Miragaya afirmou que, a exemplo do BB e da CEF, que têm empregados qualificados nas estruturas do governo federal, o BRB precisa ter funcionários em postos estratégicos do GDF, para que estes possam ser pontes para uma atuação mais incisiva do banco em todo o complexo do GDF.

SEEB/Brasília - Da Redação


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