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9 de Janeiro de 2018 às 14:48

Manifesto pela presença de Lula na eleição já supera 150 mil adesões

Documento fala em perseguição politica e sustenta que exclusão do ex-presidente do processo eleitoral configura fraude. Movimento quer agora alcançar 200 mil


Crédito: RICARDO STUCKERT
Lula: julgamento "em tempo recorde" configura perseguição política ao ex-presidente e põe em risco a democracia

por Redação RBA

São Paulo – O manifesto em favor da presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo eleitoral deste ano atingiu a marca de 150 mil adesões. Até as 13h40 desta terça-feira (9), eram 151.792 assinaturas no documento intitulado Manifesto Eleição sem Lula é Fraude, que continua disponível na internet. É um dos meios de pressão em defesa de Lula, que no próximo dia 24 será julgado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre. Próxima meta é atingir 200 mil.

Segundo o texto, o julgamento marcado "em tempo recorde" configura mais uma demonstração de perseguição política ao ex-presidente, e diz respeito a toda a população, na medida em que põe em risco a própria democracia.

"O Brasil vive um momento de encruzilhada: ou restauramos os direitos sociais e o Estado Democrático de Direito ou seremos derrotados e assistiremos a definitiva implantação de uma sociedade de capitalismo sem regulações, baseada na superexploração dos trabalhadores", diz o manifesto, publicado em vários idiomas.

Entre os signatários do documento, estão o filósofo norte-americano Noam Chomsky, o ex-presidente do Uruguai e atual senador José "Pepe" Mujica, o ex-presidente do Equador Rafael Correa, a ex-presidente argentina Cristina Kirchner, o cineasta Costa-Gravas, o cantor e compositor Chico Buarque, os escritores Milton Hatoum e Raduan Nassar, os economistas Ladislau Dowbor e Luiz Carlos Bresser-Pereira, o jurista Fábio Konder Comparato, o historiador Luiz Felipe de Alencastro, a jornalista e tradutora Rosa Freire D´Aguiar e a educadora Ana Maria Araújo Freire (Nita Freire), viúvas, respectivamente, de Celso Furtado e de Paulo Freire.


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