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19 de Maio de 2017 às 08:47

Manifestações em todo o país neste domingo 21 vão exigir Fora Temer e eleições diretas já!

Fetec-CUT/CN orienta entidades filiadas a se engajarem na organização e convocação dos atos, chamados pela CUT, Frente Brasil Popular e Frente Povo sem Medo depois das novas denúncias contra o ilegítimo Temer


A CUT e as demais entidades que formam a Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo estão para este domingo 21 de maio, em todo o Brasil, atos e manifestações para exigir a renúncia do ilegítimo presidente Michel Temer e eleições diretas já!. A Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) orienta suas entidades filiadas a se engajarem na convocação e realização das manifestações, que já estão ocorrendo em todo o país, organizadas por entidades ou espontaneamente convocadas pelas redes sociais.

Nesta quinta-feira 19 as centrais sindicais e esses movimentos sociais se reuniram para o formato da manifestação nacional de domingo (21) e o reforço para a Marcha a Brasília no dia 24.

A Marcha, que foi convocada pela CUT e demais centrais, é uma prioridade do movimento sindical diante do novo cenário na política nacional após as denúncias contra Temer.

“Mais do que nunca é importante que os trabalhadores ocupem Brasília, para aumentar a pressão e barrar os ataques do governo ilegítimo e do Congresso corrupto contra os direitos trabalhistas e contra a reforma da previdência”, convoca Cleiton dos Santos, presidente da Fetec-CUT/CN.

Segundo o presidente da CUT, Vagner Freitas, para propor reformas tão drásticas e nefastas no mercado de trabalho e na aposentadoria dos brasileiros, é preciso ter no mínimo condição política e moral, coisa que o grampo que o dono da JBS Joesly Batista comprovou, Temer não tem.

“No dia 24 vamos exigir a interrupção imediata da tramitação das reformas (desmontes) da Previdência e Trabalhista, que acabam com a aposentadoria e com a CLT”, disse Vagner, que complementou: “Um governo golpista e sua base de apoio não têm nenhuma condição moral de defendê-las”.

A denúncia contra Temer

As provas de corrupção e suborno envolvendo diretamente o golpista Michel Temer, numa operação com a JBS para calar o ex-deputado Eduardo Cunha comprovam, o que há mais de um ano afirmamos, que o ilegítimo Temer não tem nenhuma condição de continuar na presidência da República.

Só o voto popular pode resolver essa imensa crise política, resgatar a democracia e credibilidade na principal instituição brasileira. Qualquer outra saída será golpe dentro do próprio golpe.

Atos se proliferam

Nesta quinta-feira 18, os maiores atos ocorreram no Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Recife.

No Rio, os manifestantes se concentraram na Candelária e fizeram passeata pela avenida Presidente Vargas. Além de palavras de ordem contra Temer, os presentes entoam em coro a reivindicação de eleições diretas Já. “O Temer tem que sair porque sempre teve que sair. Agora com essa comprovação de que ele cometeu um crime, isso é incompatível com o exercício da presidência. Agora não se trata nem mais de Fora Temer, e sim de Diretas Já”, disse o ator Wagner Moura. A manifestação foi violentamente dispersada pela PM.

Em Recife, por volta das 16h, centenas de manifestantes realizaram um ato na praça Derby, região central da capital pernambucana.

Em São Paulo, a concentração que começou por volta das 17h ganhou corpo e ocupou a avenida Paulista em frente ao Masp. Os presentes exigiram eleições diretas e rechaçam a possibilidade de que, após uma possível queda de Temer, o Congresso escolha quem deve ocupar o cargo máximo do Executivo.

Na Esquina Democrática, ponto de atos políticos em Porto Alegre, houve concentração de manifestantes que exigem a saída de Temer da Presidência da República e a realização de eleições diretas ainda neste ano. Nomes conhecidos da esquerda gaúcha – entre parlamentares, políticos, líderes de sindicatos e movimentos sociais – se reúnem e discursam para a população que passa em uma das regiões mais movimentadas da cidade. “Na época que a ditadura impunha o voto por colégio eleitoral, apenas votavam generais; tivemos aqui uma grande campanha pelas diretas com o Ulysses Guimarães”, disse a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS).

Fetec-CUT/CN, com CUT e Rede Brasil Atual


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