Cuiabá MT - Com palavras de ordem, faixas e cartazes, mais de 10 mil manifestantes percorreram as principais avenidas do Centro da capital e retornaram à Praça Ipiranga, que foi o ponto de partida.
Os bancários de MT também reforçaram a manifestação e protestaram também contra a privatização dos bancos públicos, nesta quarta-feira, 14 de junho.
Já os profissionais da educação, em greve há 21 dias pelo cumprimento da Lei 510/2013, que assegura a dobra do poder de compras dos salários; convocação dos aprovados no Concurso Públicos, para ocupar vagas livres nas escolas; cronograma de reforma para escolas em condições precárias; e ainda cobram do governo aplicação de leis que asseguram recursos para a Educação.
Além de Cuiabá, foram organizadas manifestações, audiências e atividades, em mais de 10 cidades do interior, nesta sexta. No Brasil, juntos, fomos 45 milhões que disseram NÃO a reforma da Previdência, aos cortes da educação e por sim a mais empregos.
Mudanças na proposta
No parecer do relator na comissão especial, foram retirados alguns pontos, como mudanças na aposentadoria rural, no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a criação do regime de capitalização. Além disso, ficaram de fora do relatório os estados e municípios.
“O projeto continua sendo ruim. “Não adianta tirar capitalização e manter idade mínima”, explicou, o presidente da CUT MT, João Luiz Dourado.
“Para evitar armadilhas e armações queremos a reprovação na integralidade da proposta. A Previdência deve garantir o sistema de repartição e os direitos”, completa Dourado.
As datas de votação não foram definidas. Depois de aprovada na Câmara, o texto vai ao Senado. São necessários, para a aprovação da PEC, os votos de três quintos do total de parlamentares no plenário das duas casas (308 votos na Câmara e 49 no Senado), em dois turnos de votação.
Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb/MT), Clodoaldo Barbosa a luta contra a Reforma da Previdência vai continuar: “Precisamos nos manter alertas e a pressão sobre os Parlamentares. Não podemos deixar essa reforma ser aprovada, pois empobrece a classe trabalhadora e compromete o futuro do povo brasileiro. Não vamos aceitar retirada de direitos”, afirma o presidente do Seeb/MT.
Fonte: SEEB/Mato Grosso