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1 de Julho de 2018 às 17:39

Macrossetor de Serviços da CUT aprova nesta quarta 4 estratégia e plano de ação

Fetec-CUT/CN participa de Seminário Nacional, que começou nesta terça-feira 3 na sede do Dieese, em São Paulo, com o objetivo de fortalecer os macrossetores e a unidade da classe trabalhadora em todo o país


O presidente da Fetec-CUT/CN, Cleiton dos Santos, fala no seminário realizado em São Paulo

O 1º Seminário Nacional do Macrossetor de Serviços da CUT, que está sendo realizado em São Paulo com a participação da Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN), termina nesta quarta-feira 4 com a discussão da estratégia e organização do coletivo, eleição das coordenações nacional e regionais e definição de um plano de ação para o próximo período. Organizado pela CUT, pela Contraf-CUT e demais confederações dos ramos de trabalhadores dos vários segmentos de serviços, o encontro tem parceria da Fundação Perseu Abramo (FPA) e do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).

O Macrossetor envolve as confederações, federações e sindicatos de trabalhadores do campo da CUT dos setores financeiro, comunicação, comércio, processamento de dados e vigilantes. O total dos segmentos de serviços contempla mais de 70% dos 90 milhões de trabalhadores brasileiros empregados e são responsáveis por 72% do Produto Interno Bruto (PIB).

“O seminário é extremamente importante porque aponta para a necessidade urgente do fortalecimento da unidade de ação e da ampliação das lutas dos trabalhadores de todos os ramos na defesa dos direitos e da democracia, ameaçados pelo governo golpista”, avalia Cleiton dos Santos, presidente da Fetec-CUT/CN, que está participando do encontro, realizado na sede do Dieese, em São Paulo.

Cleiton relatou a experiência do Sindicato dos Bancários de Rondônia, que avança na representação dos trabalhadores das financeiras e cooperativas de crédito do Estado, e dos desafios da articulação com outros ramos de trabalhadores e da construção do macrossetor na região.

É preciso ir além da organização por categoria

Na abertura do seminário, nesta terça-feira 3, a socióloga Ludmilla Costhek Abílio, pós-doutora pela FEA-USP e pesquisadora do Cesit-Unicamp, tratou do aumento da precarização após a reforma trabalhista e da uberização do trabalho, tema de seu premiado livro “Sem maquiagem: o trabalho de um milhão de revendedoras de cosméticos” (Boitempo, 2014).

Diretor da Fundação Perseu Abramo e ex-presidente da CUT Nacional, Artur Henrique da Silva Santos defendeu a criação dos macrossetores e apresentou o projeto “O Brasil que Queremos”, que a FPA está discutindo com os trabalhadores e com os movimentos sociais em todo o país com o objetivo de balizar a elaboração de um programa de governo, mas que também contemple uma estratégia de ação para a classe trabalhadora que vão além da eleição presidencial de outubro.

“Hoje, 749 grandes corporações controlam mais de 70% do que é consumido no mundo. Não tem mais sentido pensar a organização sindical com base em categorias profissionais. Construir os macrossetores é o desafio de todo o movimento sindical”, afirma Artur Henrique.

Programação:

3 de julho de 2018, terça-feira
9h às 9h30 – Abertura
9h30 às 13h – “O Brasil que o povo quer” - Fundação Perseu Abramo
13h – Almoço
14h às 16h – Panorama do Macrossetor (Coordenação do Macrossetor e Dieese)
16h às 18h – A construção do Macrossetor

4 de julho: quarta-feira
9h às 11h - Trabalho em grupos:
1 - Estratégia para o Macrossetor;
2 - Tecnologia, emprego no setor de serviços;
3 - Macrossetor e a conjuntura;
4 - Organização e estruturação
12h às 13h – Apresentação dos relatórios dos grupos
13h – Almoço
14h – Plenária para encaminhamentos:
- Coordenação;
- Coordenações regionais;
- Plano de ação.

Fonte: Fetec-CUT/CN


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