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10 de Agosto de 2017 às 08:26

Lucro ajustado do BB soma R$ 2,649 bi no 2º trimestre, alta de 47,1%


Reuters

O Banco do Brasil anunciou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de R$ 2,619 bilhões no segundo trimestre, alta de 6,2% ante mesma etapa de 2016. O resultado ficou muito abaixo dos bancos privados. No mesmo período, o lucro líquido do Bradesco foi de R$ 3,9 bilhões e o do Itaú ficou em R$ 6 bilhões.

Em termos ajustados, o lucro do banco estatal somou R$ 2,65 bilhões no período, aumento de 47,1% na comparação com igual etapa do ano passado. O forte aumento do lucro no segundo trimestre foi apoiado em menores despesas administrativas e com provisões para calotes, apesar da alta do índice de inadimplência. Já a receita com tarifas avançou 7,3% e atingiu R$ 6,316 bilhões.

 

De um lado, as despesas do grupo com provisões para perdas com calotes caíram 19,6% ano a ano, para R$ 6,66 bilhões. Na comparação com o primeiro trimestre, houve recuo de cerca de 1%.

 

E as despesas operacionais caíram 4,4% sobre mesma etapa de 2016, para R$ 12,68 bilhões, refletindo em parte um programa de cortes de custos no fim de 2016, que fechou cerca de 550 agências e cortou cerca de 10 mil funcionários.

 

RECUO DO CRÉDITO

 

O crescimento da receita com tarifas ajudou a compensar menores receitas com crédito, uma vez que a fraca atividade econômica fez o estoque ampliado de empréstimos do banco recuar 7,6% em 12 meses, fechando junho em R$ 696,1 bilhões. O BB, inclusive, mudou a previsão para a carteira no país em 2017, agora estimando queda de 1% a 4%, ante previsão anterior de alta de 1% a 4%.

 

Outro ponto negativo do balanço foi o aumento do índice de inadimplência acima de 90 dias, chegando a 4,11%, antes 3,89% do trimestre anterior e dos 3,26% da mesma etapa de 2016, na contramão dos rivais Santander Brasil, Itaú Unibanco e Bradesco.

 

Mesmo desconsiderando casos específicos, o índice do BB teria subido de 3,47% para 3,7% do primeiro para o segundo trimestres.

 

De todo modo, o BB fechou o trimestre com rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido de 10,7%, em termos ajustados, um aumento de três pontos percentuais sobre um ano antes.

 




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