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16 de Outubro de 2015 às 17:08

Greve chega ao final da segunda semana crescendo. Bancários mostram força e exigem proposta decente

Nesta sexta-feira, 11º dia da paralisação, foram fechadas 12.277 agências em todo o país, das quais 1.372 nas bases dos sindicatos da Fetec-CUT/CN


Crédito: SEEB/Pará

Em ascensão contínua desde a sua deflagração, dia 6 de outubro, a greve nacional dos bancários encerrou a segunda semana nesta sexta-feira 16 com 12.277 agências e 44 centros administrativos fechados nos 26 estados e no DF, transformando-a na maior paralisação da categoria das duas últimas décadas. Desse total, 1.372 agências estão localizadas nas bases dos 12 sindicatos filiados à Federação Centro Norte (Fetec-CUT/CN): Acre, Amapá, Barra do Garças, Brasília, Campo Grande, Dourados, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Rondonópolis, Roraima e Sintraf-Ride.

Veja aqui a galeria de fotos do 11º dia da greve na base da Fetec-CUT/CN, cresceu 48% em relação às 927 unidades paralisadas no primeiro dia.

Os banqueiros estão em silêncio desde a quinta rodada de negociação, no dia 25 de setembro, quando apresentaram a proposta rebaixada de 5,5% de reajuste, pouco mais da metade da inflação, e ignorando completamente as reivindicações dos bancários sobre preservação do emprego, saúde e condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades.

"A greve está crescendo junto com a indignação dos bancários. Os bancos têm condições financeiras de sobra para atender às demandas da categoria. Somente os cinco maiores bancos tiveram lucro líquido de R$ 36,2 bilhões no primeiro semestre, alcançando a maior rentabilidade do sistema financeiro internacional, graças principalmente ao aumento da produtividade dos bancários. Com a ampliação da greve, os bancários estão deixando claro que não aceitam a postura desrespeitosa dos bancos, de negar aumento real para reduzir custos", avalia José Avelino, presidente da Fetec-CUT/CN  e integrante do Comando Nacional dos Bancários.

“Foi com muita mobilização que a categoria conquistou ganhos acima da inflação nos últimos 11 anos. É esse o caminho. Vamos fortalecer ainda mais o movimento, ampliar ainda mais as paralisações, para forçar a reabertura das negociações visando conquistar uma proposta decente”, acrescenta Avelino.

 

O 11º dia da greve na base da Fetec Centro Norte

 

 

Compare as diferenças entre o que os bancários reivindicam e o que os bancos propõem:

 

Fonte: Fetec-CUT/CN


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