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5 de Agosto de 2020 às 19:38

Funcionários do Banco do Brasil querem saúde e manutenção de direitos no teletrabalho

Fetec-CUT/CN participa da reunião. Representação dos trabalhadores exige manutenção dos direitos, saúde e condições de trabalho e que custos sejam arcados pelo banco


Na primeira rodada de negociação da pauta específica da Campanha Nacional 2020, a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu por videoconferência com os representantes do banco na tarde desta quarta-feira (5), para tratar sobre as reivindicações específicas para o teletrabalho, incluindo o home office.

“Em razão da pandemia, houve uma extensão da modalidade de modo a preservar a vida dos bancários. Dada a relevância do tema, aprovamos a inclusão na minuta de reivindicações de uma cláusula que garanta condições de trabalho, a manutenção de direitos, proteção à saúde desses trabalhadores e cumprimento da jornada, entre outros, na hipótese de haver sua implementação em caráter permanente”, afirma Marianna Coelho, diretora do Sindicato e representante da Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN) na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB).

A representação dos funcionários do BB cobra que o banco arque com os custos do home office e faça o devido ressarcimento das despesas decorrentes da realização das atividades fora do ambiente de trabalho, além de um auxílio home office de valor fixo. Em caso de concessão de equipamentos e infraestrutura, que estes sejam adequados aos trabalhadores e estejam em conformidade com as normas de saúde e segurança. “Queremos que o banco adote ações para minimizar os impactos na saúde do trabalhador”, disse João Fukunaga, coordenador da CEBB.

A minuta de reivindicações também estabelece a criação de um grupo de trabalho bipartite, com representantes dos funcionários e do banco, para análise do home office, visando melhoria das suas condições.
“A partir do debate iniciado na reunião de hoje, esperamos que haja disposição do banco em discutir o tema e de modo a regular em norma coletiva o home office”, pondera Marianna.

Pesquisa

Durante a reunião, foram apresentados dados da pesquisa com a categoria elaborada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com recorte dos respondentes do Banco do Brasil, que mostram o quanto os trabalhadores estão sendo prejudicados com a necessária ampliação do home office em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus.

Com os dados da pesquisa apresentada na reunião, o Banco do Brasil vai analisar as reivindicações dos trabalhadores. O tema voltará a ser debatido durante o decorrer da campanha, também na mesa única com a Federação Nacional do Bancos (Fenaban).

A próxima reunião de negociações específicas do Banco do Brasil será realizada na próxima sexta-feira (7). O horário ainda não foi definido. O debate vai girar em torno do emprego.

Da Redação com Contraf-CUT


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