Notícias

home » notícias

21 de Julho de 2018 às 09:56

Fetec-CUT/CN e sindicato promovem ato em defesa dos associados na sede da Cassi em Brasília


Brasília - A diretoria da Cassi foi surpreendida na manhã desta sexta-feira (20) com mais um ato em defesa da Caixa de Assistência. A atividade, promovida pelo Sindicato, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT/CN) e pela Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), foi realizada no dia em que os conselheiros eleitos e indicados apreciariam as propostas do BB que retiram direitos pelos associados.

Em nome da Contraf-CUT, os diretores do Sindicato entregaram um documento aos membros do Conselho Deliberativo para orientar e balizar a decisão acerca do aumento da coparticipação e da proposta do BB de revisão estatutária que implementa a CGPAR 23, que o movimento sindical está lutando para derrubar. O documento resgata a decisão do Supremo Tribunal Federal que suspendeu, na segunda-feira (16), as novas regras da Agência Nacional da Saúde (ANS) sobre a elevação dos valores na coparticipação e franquia dos planos de saúde. 

O secretário de Saúde da Fetec-CUT/CN, Wadson Boaventura, esclarece que a coparticipação como fator de arrecadação para o custeio da Cassi somente onera o associado, sem a participação da empresa. Diante disso e da decisão do STF, diz o dirigente, “na discussão desta sexta-feira do Conselho Deliberativo, queremos que o assunto seja retirado de pauta”.

“Vamos continuar na luta em defesa da Cassi, que é dos associados. Precisamos chegar a uma solução para a nossa Caixa de Assistência, e que não seja no afogadilho das horas. Que a gente possa ter uma discussão para que seja tomada a melhor decisão sobre a sustentabilidade do plano”, defende a diretora do Sindicato e da Contraf-CUT Zezé Furtado.   

As proposições do BB para a Cassi visam, entre outras medidas, onerar somente o associado com a alteração do modelo de custeio sem a contrapartida do patrocinador. O aumento das despesas da Cassi, o fim do modelo de gestão paritária, a destruição do princípio de solidariedade e o fechamento do plano de associados também estão entre as propostas do banco. 

“Se aprovadas essas medidas, estarão sendo quebrados os princípios  essenciais de existência da Cassi. Será a Cassi da exclusão. Não podemos permitir isso, pois compromete a vida de milhares de pessoas. Saúde não é mercadoria. É direito”, arrematou Martha Tramm, diretora do Sindicato, cobrando que a diretoria da Caixa de Assistência e do BB sentem-se com os representantes dos trabalhadores para encontrar uma solução negociada.

Joanna Alves
Do Seeb Brasília 

Clique aqui para ver documento entregue pela Contraf


Notícias Relacionadas