A Fenae também questionou a adoção da tabela SAC, implementada em 2016, como sistema de amortização, no qual as parcelas iniciais são mais altas e se tornam uma barreira de entrada para muitos participantes. Com o retorno à tabela Price, as primeiras parcelas seriam reduzidas, permitindo assim que mais pessoas tivesse renda mínima consignável suficiente para ter acesso aos empréstimos. Um dos pontos em debate é a possível flexibilização, com o direito de escolha dado ao participante, para que possa opinar sobre qual sistema de amortização prefere adotar.
Como explica Fabiana, a Fenae entende que os empréstimos não são a solução dos problemas, mas podem ser para muitas pessoas uma alternativa para restabelecer o equilíbrio financeiro. “Não é briga do bem contra o mal. A questão é objetiva. A adoção da tabela Price ajudará aqueles que estão com a margem consignável comprometida. Com parcelas iniciais mais baixas, a linha de crédito da Funcef se tornará mais acessível”, afirma a diretora da Fenae.
Na reunião, também foram tratados temas como equacionamento, impactos da redução da meta atuarial e o processo de incorporação do REB, sobre o qual o presidente da Funcef disse não haver novidades.
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Fonte: Fenae