“Nós, empregados da ativa e aposentados da Caixa, não vamos aceitar essa proposta que fala em regras ‘modificáveis a qualquer tempo’, conforme normas da ANS e da CGPAR. Entre outros problemas, as resoluções CGPAR excluem os aposentados, acabam com o modelo de contribuição por grupo familiar e quebram o princípio da solidariedade. É essencial que todos conheçam esses riscos”, diz Fabiana Matheus, diretora de saúde e Previdência da Fenae.
Para auxiliar no esclarecimento da categoria, a Fenae e as demais entidades que encabeçam a campanha “Saúde Caixa: eu defendo” disponibilizaram um informativo detalhando tudo que está em jogo em relação ao plano de saúde. O material foi produzido pela Apcef/SP. Confira a versão gráfica e a versão web do jornal.
Saiba o que pode mudar
Em julho de 2004, o atual modelo de custeio do Saúde Caixa foi implementado, após intenso debate com os trabalhadores. Desde então, a Caixa paga 70% das despesas assistenciais e aos usuários cabem os outros 30%. Esse modelo se mostrou sustentável e superavitário ao longo dos anos. Mesmo assim, governo e direção do banco querem muda-lo, o que será prejudicial aos empregados.
Em janeiro, o Ministério do Planejamento publicou as resoluções CGPAR nº 22 e 23, com determinações para que as empresas estatais reduzam despesas com a assistência à saúde de seus trabalhadores. No mesmo mês, o Conselho de Administração da Caixa alterou o estatuto do banco de acordo com as resoluções CGPAR.
Confira abaixo as medidas que podem comprometer o futuro da política de assistência à saúde dos trabalhadores da Caixa.
Fonte: Fenae