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18 de Outubro de 2019 às 13:02

Em reunião com Sindicato, representantes do BB anunciam medidas para tentar solucionar os ‘claros’ existentes em Rondônia


Crédito: SEEB/RO

Porto Velho RO - Representantes do Banco do Brasil procuraram o Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) na manhã de ontem, quinta-feira, 17 de outubro, se reuniram com os sindicalistas para tratar de temas importantes para o funcionalismo, como Programas de Adequação de Quadros (PAQ), o Plano de Remoção Compulsória de funcionários, a extinta MP 873 e, principalmente, os ‘claros’ (vagas não preenchidas e que não contemplam a necessária dotação de funcionários nas agências).

 

PAQ

O gerente executivo da Diretoria de Pessoas (Dipes) do Banco do Brasil, Marcelo Lopes Lourenço, e o gerente da Gestão de Pessoas (Gepes) Allyson Menarren, detalharam ao presidente do SEEB-RO José Pinheiro, à secretária geral Ivone Colombo, e ao presidente da FETEC-Central Norte-CUT, Cleiton dos Santos, que o Programa de Adequação de Quadros (PAQ) instituído pelo Banco do Brasil não é um Programa de Demissão Voluntária (PDV), pois teria o objetivo apenas de fazer readequações nos quadros funcionais em agências que possuem excessos de funcionários, e que em Rondônia o PAQ teve 16 adesões.

“Só que, com mais essas adesões, somando ainda com as transferências de funcionários para outras unidades da Federação, o problema dos claros só amplia em Rondônia, causando ainda mais transtornos no atendimento ao público e promovendo mais adoecimento dos funcionários que permanecessem nas agências”, avaliou José Pinheiro, presidente do Sindicato.

 

REMOÇÃO

Já o Plano de Remoção Compulsória de empregados – lançado nesta semana – seria aplicado apenas em regiões metropolitanas do país, e os funcionários só poderão ser realocados em novas unidades que fiquem, no máximo, a 50 quilômetros de distância de sua residência. Em Rondônia o plano de remoção vai atingir apenas um funcionário do município de Ji-Paraná.

 

CLAROS

Os executivos explicaram que a existência dos ‘claros’ nas agências preocupa não apenas os dirigentes sindicais, mas também o BB, e que esse déficit no quadro funcional de muitas unidades é fruto da própria resistência dos trabalhadores, pois apesar de todas as ações de incentivo por parte do banco, “os funcionários das unidades onde tem excesso não querem sair, e onde existe o déficit, os bancários – principalmente os de outros estados – não querem ir pra lá”, justificam.

Eles disseram ainda que, para tentar contornar o problema dos ‘claros’, o Banco vai ‘convocar’ os funcionários que estão de “licença por interesse”, ou seja, aqueles bancários que – em negociação com a direção do Banco – se licenciaram para seguir outras atividades profissionais, mas continuam como funcionários do BB, sem receber salários.

Por fim eles afirmaram que, se ainda assim, mesmo após todas essas medidas, a questão dos claros não for solucionada, o banco “pensaria na necessidade de concurso público regional”.

 

GEPES

Allyson Menarren, que assume a Gepes RO – mas que ficará lotado em Belém (PA) – se comprometeu a aproximar a Gerência do trabalhador, “humanizando o atendimento ao funcionalismo, dando retorno e solucionando os problemas dos funcionários em menor tempo possível”.

 

MP 873

Os representantes do BB e do Sindicato trataram ainda sobre a questão da MP 873/2019, editada pelo governo federal em 1º de março deste ano e que, apesar de ter perdido sua validade no dia 28 de junho, causou inúmeros transtornos que acabariam sendo decididos na Justiça. Ficou acordado entre as partes que haverá petição conjunta para extinguir todas as pendências judiciais originadas por conta da famigerada MP.

“É importante que o Banco mostre essa propositura em manter esse canal de diálogo com o Sindicato, para que juntos possamos resolver os problemas que atingem os trabalhadores e, em consenso, inibir o maior número possível de questões que tenham que ser decididas nos tribunais. Por isso mesmo propomos a reativação da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV)”, avaliou José Pinheiro, presidente do SEEB-RO.

Fonte: SEEB-Rondônia - Rondineli Gonzalez

 


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