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13 de Fevereiro de 2020 às 07:55

Em ato, Sindicato define plenária na próxima quinta (20) para organizar e reforçar luta em defesa do BB


As atividades promovidas pelo Sindicato no Dia Nacional de Luta contra a reestruturação imposta pelo Banco do Brasil, nesta quarta-feira (12), começaram cedo em Brasília e se estenderam até o final da tarde, com um ato em frente ao Edifício BB (Fordão), na 201 Norte. Na ocasião, ficou definida a realização de uma plenária na próxima quinta-feira (20), às 19h, na sede da entidade (EQS 314/315), para organizar e reforçar a luta em defesa do banco público e contra a retirada de direitos dos funcionários.

Ali, vestidos de preto, funcionários do Cenop (Centro de Apoio aos Negócios e Operações), da Ditec (Diretoria de Tecnologia) e de diversas agências, locais onde os diretores do Sindicato fizeram atos ou reuniões pela manhã, fazendo a distribuição de panfletos e informativos, se juntaram aos colegas do Edifício BB para fortalecer o protesto contra os estragos que a anunciada reestruturação do banco vai causar aos bancários e à instituição.

“É de mãos dados que vamos vencer”, enfatizou o presidente do Sindicato, Kleytton Morais, referindo-se à importância da unidade da categoria neste momento para evitar o retrocesso imposto pelo governo com a antecipação da reforma administrativa, que impõe medidas prejudiciais aos trabalhadores, que vão desde a ampliação do programa de remuneração variável baseado em metas (PDG) até a reestruturação do plano de funções.

“Cabe a nós, funcionários, que temos o conhecimento e construímos os resultados do BB, encontrarmos estratégias para reverter essa situação de ataques que o governo Bolsonaro tem empreendido contra o banco, na perspectiva da privatização”, pontuou Kleytton, ao reiterar a importância da participação de todos os funcionários na plenária da próxima semana.

“A grande participação nas atividades do Dia Nacional de Luta mostra a crescente insatisfação dos funcionários com a reestruturação que o BB quer impor, em prejuízo dos bancários, que enfraquece o banco e facilita a privatização. O funcionalismo reagiu em todo o país, especialmente nas bases da região Centro-Norte. Em Brasília, realizamos atos em grandes concentrações, como Ditec, Cenope, Direção Geral e também em agências”, afirmou Marianna Coelho, representante da Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN) na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

 

Mais um retrocesso

O secretário de Imprensa do Sindicato, Rafael Zanon, esclareceu que, desde a semana passada, quando foi anunciada a reestruturação do BB, dirigentes sindicais vêm percorrendo diversas agências, convocando os bancários à mobilização. “É mais um retrocesso imposto pelo banco que, com muita luta e resistência, conseguiremos barrar”.

Diretor da Fetec-CUT/CN, Enilson da Silva, que é empregado da Caixa, falou da preocupação com mais esse processo de mudanças por que passa o BB. “Mais uma vez a direção do banco erra por não buscar o diálogo e insiste em impor mudanças de forma unilateral, sem ouvir os trabalhadores, que têm uma vida dedicada a essa instituição”.

Arte e gritos de guerra

Durante o ato, o artista Miquéias Paz fez uma apresentação satirizando o dia a dia de um bancário, que precisa lidar com metas abusivas, jornadas excessivas e estresse. E os bancários e bancárias presentes entoaram gritos de guerra como “Um, dois, três, quatro, cinco, mil, todos em defesa do Banco do Brasil”, “O banco é do Brasil” e “O BB pode mais. Fora Rubens Novaes”.

Mariluce Fernandes
Do Seeb Brasília


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