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19 de Setembro de 2018 às 08:25

Em assembleia, empregados reiteram necessidade de melhoria da proposta da Cooperforte


Crédito: Reprodução
Brasília - Em assembleia geral extraordinária, realizada nesta segunda-feira (17), no Sindicato, os empregados da Cooperforte reforçaram a necessidade de melhoria da proposta apresentada pela empresa para renovação do acordo coletivo, que contém retirada de direitos. E pediram que a entidade sindical retorne o processo negocial com a cooperativa.
 
Além de não atender as demandas dos trabalhadores, a proposta apresenta retrocessos, como a retirada de auxílio alimentação para licenciados por questões relacionadas à saúde, afastados da empresa por mais de 180 dias e alterações na aquisição do empréstimo de férias - esses pontos são o impasse da negociação coletiva.  
 
“Principalmente quando se trata de cuidar e preservar a saúde do seu maior patrimônio, que são seus funcionários”, destaca a diretora da Fetec-CUT/CN e empregada da cooperativa, Talita Régia. Segundo ela, os funcionários da Cooperforte são os responsáveis pelo que a empresa é hoje, “pois eles atendem com excelência aos seus associados e nesse momento fazem apenas a requisição dos seus direitos”.
 
Saúde mental
 
Durante a assembleia, a diretora da Fetec-CUT/CN reiterou a importância da saúde mental do trabalhador da Cooperforte. Ela observou que a concepção do que seja a saúde do trabalhador vem se modificando ao longo do tempo, passando da preocupação com a sobrevivência do corpo para a saúde mental. 
 
“No entanto, o sofrimento no trabalho continua, com manifestações de estresse, fadiga crônica, burnout, Ler/Dort etc”, avalia Talita, acrescentando que os programas de saúde são baseados em ações paliativas e estão limitadas ao sistema de controle da organização.

Fonte: SEEB/Brasília - Da Redação

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