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11 de Janeiro de 2017 às 06:22

Em assembleia, bancários do BB aprovam instalação de CCV


Crédito: SEEB/BSB

Brasília - Os bancários do Banco do Brasil aprovaram em assembleia específica na noite desta terça-feira 10, na sede do Sindicato, a proposta de acordo aditivo para instalação de Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) exclusivamente sobre 7a e 8a horas.

De acordo com o diretor do Sindicato Rafael Zanon, que representa o Sindicato e a Fetec-CUT/CN nas negociações com o banco, “o acordo que regulamenta a abertura da Comissão será assinado com o BB nos próximos dias”.

“O Sindicato orienta que os bancários reflitam bastante quando participarem da sessão de conciliação e observem todas as informações e cálculos que o Sindicato apresentar e todas as orientações jurídicas se desejarem fazer o pedido de CCV”, explica o presidente da entidade, Eduardo Araújo.

O público-alvo da CCV são todos os funcionários que exerceram funções de 8 horas abrangidas pelo acordo e que aderirem ao novo Plano de Carreira de 6 horas dentro da reestruturação em curso ou que já não estejam em funções passíveis de negociação pelo BB. O objetivo é o pagamento de indenizações referentes às 7ª e 8ª horas trabalhadas nos últimos cinco anos.

É importante lembrar que, para o público-alvo dessa reestruturação, o Sindicato conta com ações coletivas de 7ª e 8ª horas, garantindo o direito do bancário e protegendo-o da prescrição de cinco anos prevista na justiça do trabalho.

A CCV ocorre no âmbito do Sindicato, que presta assessoria ao bancário na sessão de conciliação, visando garantir que ele esteja ciente de seus direitos e não sofra nenhuma pressão da empresa na tomada de decisão.

Prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), é um órgão extrajudicial que reúne funcionário, representante do Sindicato e da instituição financeira e tem como objetivo solucionar conflitos trabalhistas sem a necessidade de acionar a justiça para resolvê-los.

O Sindicato divulgará ainda nesta semana as orientações para os interessados em acionar a Comissão.


Renato Alves
Do Seeb Brasília


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