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12 de Março de 2018 às 07:24

Eleição na Cassi vai até 28 de março. Fetec-CUT/CN apoia a Chapa 1 - Em Defesa da Cassi

Chapa é encabeçada por William Mendes, atual diretor de Saúde e Rede de Relacionamento e ex-coordenador da Comissão de Empresa dos funcionários do BB


Os associados da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) vão às urnas de 16 a 28 de março para renovar parte da Diretoria Executiva, do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal da entidade responsável pelos dois planos de saúde, que atendem hoje a mais de 800 mil vidas. Quatro chapas disputam a eleição. A Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) apoia a Chapa 1 – Em Defesa da Cassi, encabeçada por William Mendes, atual diretor de Saúde e Rede de Atendimento. 

“A Chapa 1 é a que tem candidatos mais experientes e que melhor conhecem o tema Cassi e saúde dos trabalhadores. São companheiros que têm histórico de lutas na defesa dos direitos dos funcionários do BB e dos associados da Caixa de Assistência. E por isso é a chapa que tem o apoio de mais entidades representativas dos bancários”, afirma Rafael Zanon, representante da Fetec-CUT/CN na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Leia também: SEEB/Brasília apoia Chapa 1 - Hora de fortalecer a luta por garantia de direitos e por melhorias no plano

“Depois da decisão do Banco do Brasil de excluir o plano de saúde da Cassi aos futuros bancários aprovados em concurso, o que enfraquece a Cassi, mais do que nunca precisamos de dirigentes com experiência e capacidade de articular as entidades do funcionalismo em defesa da Caixa de Assistência. Só a Chapa 1 tem esses requisitos”, acrescenta Cleiton Santos, presidente da Fetec-CUT/CN, que também é funcionário do BB e na semana passada percorreu as agências do BB em Porto Velho fazendo campanha para a chapa.

Dentre as propostas da Chapa 1- Em Defesa da Cassi, que visam a defesa intransigente dos direitos dos funcionários do BB e dos associados da Caixa de Assistência, está a manutenção da solidariedade no Plano de Associados da Cassi. Este princípio, conforme defende a Chapa 1, deve abranger todos os funcionários do BB: da ativa, aposentados e futuros bancários.

A luta também inclui a garantia de que o governo ilegítimo não tenha espaço para impor medidas nefastas, como é o caso das resoluções da CGPAR. Para a Chapa 1, nenhuma proposta que ameace a solidariedade será aceita, vinda do BB ou da consultoria paga pelo banco.

Origem dos déficits

Os déficits no plano de saúde dos trabalhadores do BB têm duas origens principais. Considerando o eixo das receitas, o déficit deve-se à alteração do banco na remuneração dos bancários. Depois de 1996, o BB congelou salários, retirou o anuênio e reduziu o Plano de Cargos e Salários, que garantia uma receita adequada no sistema mutualista de custeio.

No que diz respeito às despesas administrativas, outro fator responsável pelo déficit, a saída está na ampliação do modelo assistencial de Atenção Primária (APS) e Estratégia Saúde da Família (ESF). A alternativa à compra de serviços de saúde na rede prestadora dará aos participantes melhores condições de saúde com o uso mais racional dos recursos.

Em relação ao custeio e readequação do orçamento da Cassi, das receitas operacionais, qualquer recurso novo tem que ter a parte do patrocinador Banco do Brasil, como prevê o Estatuto Social, assinado pelo BB com os trabalhadores: 60% para o banco e 40% para os associados.

A Chapa 1 defende o fortalecimento e ampliação da ESF e das CliniCassi, dos programas e políticas de saúde. Além disso, a chapa não concorda com nenhum subterfúgio que só onere associados e alivie o custeio do patrão, como cobrar por dependente, por idade, por uso, por perfil epidemiológico, impor franquia nas internações, aumentar coparticipações, reduzir ou extinguir programas de saúde.


Conheça aqui a composição e as propostas da Chapa 1.

 

Fonte: Fetec-CUT/CN


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