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7 de Dezembro de 2016 às 13:51

Dia Nacional de Luta contra a reestruturação no BB foi em frente à Superintendência em Belém


Crédito: SEEB/PA

Belém PA - Desde o início da semana, o Sindicato tem dedicado todos os dias ao fortalecimento da luta contra a reestruturação no Banco do Brasil. Hoje (7), Dia Nacional de Luta, foi de novos protestos em frente à Superintendência do banco em Belém com distribuição de panfletos à população e muita conversa com bancários, clientes e usuários que precisam somar e fazer o enfrentamento junto com as entidades sindicais para impedir que o governo golpista de Michel Temer prejudique ainda mais a sociedade brasileira.

“Não adianta ficar só reclamando pelos corredores do local de trabalho ou se lamentando em casa, pois essas atitudes não farão nenhuma diferença. Agora é hora de saber pensar no coletivo, que além de mim, várias famílias serão prejudicadas com o fechamento de mais duas unidades do BB em Belém, além da reestruturação. Nosso protesto só será mais forte com mais gente, com mais povo e queremos contar com o apoio de todos os trabalhadores e trabalhadoras nessa luta”, conclama o diretor do Sindicato e empregado do banco, Gilmar Santos.

O professor Marcelo Coimbra, que trabalha na capital, mas mora no distrito de Mosqueiro, parou para ouvir o discurso do dirigente sindical e mostrou bastante preocupação com a medida do BB já que é correntista do banco onde reside.

“O Banco do Brasil é a principal agência bancária de Mosqueiro e se o fechamento dela de fato ocorrer vai ficar muito difícil para nós, pois até agora não sabemos para onde nossa conta será transferida, e seja para onde for será longe. Isso é um total desrespeito com a população que está se sentindo representada, nesse momento, pelo Sindicato dos Bancários que está fazendo um ótimo trabalho em busca dos direitos dos trabalhadores bancários e da sociedade em geral”, afirma Marcelo.

Junto a ele, outros dirigentes sindicais que também são bancários faziam coro à manifestação que acontece também em todo o país, um dia após o governo federal detalhar, em uma entrevista coletiva, pontos da reforma da Previdência Social enviada ao Congresso Nacional, que prevê, entre outras propostas, estabelecimento de idade mínima de 65 anos para os contribuintes reivindicarem aposentadorias. Já o trabalhador que desejar se aposentar recebendo a aposentadoria integral deverá contribuir por 49 anos.

“Todas essas reformas sugeridas por esse governo atacam a classe trabalhadora em todos os seus setores. É capaz de o trabalhador e a trabalhadora morrer antes mesmo de ter o direito de receber sua aposentadoria integral, já que a média de expectativa de vida do brasileiro é de 75 anos. É muito fácil fazer essas sugestões de mudanças quando o próprio presidente conseguiu sua aposentadoria aos 55 anos. A sociedade como um todo precisa acordar para a realidade que estamos enfrentando e reagir, na rua, a esse pacote de maldades”, destaca o dirigente sindical e empregado do Banco do Brasil, Fábio Gian.

A luta não para – Ainda nessa quarta-feira (7), às 14h, o Sindicato reunirá com o Ministério Público do Estado para tratar sobre a questão da reestruturação no Pará.

Nos dias 9, 14 e 20 de dezembro, a entidade sindical fará uma série de atos públicos e mobilizações em Mosqueiro, em busca de barrar o fechamento da agência do BB no distrito prevista para 2017. O Sindicato já reuniu com os funcionários da unidade para mobilizá-los para essa agenda de luta.

Na próxima segunda-feira (12) também haverá uma audiência pública sobre o assunto, às 10h, na Assembleia Legislativa do Pará.

“A Fetec-CUT/CN está junto nessa luta para barrar a reestruturação no Banco do Brasil, um dos principais bancos para o país, que junto com os demais bancos públicos, como a Caixa, Banco da Amazônia e Banpará, ajudaram o país a sair da crise em 2008 fazendo o microcrédito circular. Cada banco público tem sua importância e significado para a população onde atua e essas reestruturações são formas de sucatear as agências e serviços oferecidos à sociedade, além de causar demissões em massa”, ressalta o vice-presidente da Federação, diretor do Sindicato e empregado do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.

Toda essa mobilização começou tão logo o anúncio oficial do BB que pegou a todos e todas de surpresa. Confira aqui o que o Sindicato já fez e ainda vai fazer para impedir o fechamento de mais unidades no Pará.

 

 
Fonte: Bancários PA


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