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6 de Dezembro de 2016 às 06:09

Contra reestruturação no BB: Sindicato pede apoio ao Senado


Belém PA - A agenda de lutas e mobilizações contra a reestruturação no Banco do Brasil, no Pará, se amplia, e nesta segunda-feira (5) contou com o apoio de várias outras entidades sindicais, como a dos Urbanitários, durante café da manhã com o senador paraense, Paulo Rocha.

“Estamos fazendo esse encontro com nossas entidades filiadas para fortalecer ainda mais nosso calendário de lutas e principalmente unificar, pois só dessa forma teremos a garantia e manutenção das nossas conquistas que estão ameaçadas”, explica a presidenta da Central Única dos Trabalhadores no Pará, Euci Gonçalves.

O encontro foi na sede da CUT em Belém e a categoria bancária foi representada pelos dirigentes sindicais e também bancários, Gilmar Santos, Sérgio Trindade, Marco Aurélio Vaz e Ronaldo Fernandes.

“Estamos buscando todos os apoios para barrarmos essa reestruturação que afetará não só o funcionalismo do BB, mas todos os clientes, usuários e a população em geral. Gostaríamos de contar com o apoio do senador e aproveitar a oportunidade para pedir uma reunião em particular para tratarmos do assunto”, destaca o diretor do Sindicato e empregado do BB, Gilmar Santos.

O principal tema da roda de conversas foi sobre as ameaças e ataques à classe trabalhadora brasileira que vem se intensificando desde que o governo golpista de Michel Temer assumiu o poder.

“Esse tipo de encontro é de fundamental importância para reavaliarmos nossas estratégias de luta e principalmente unificarmos nossas pautas em busca do fortalecimento das nossas entidades contra o retrocesso à classe trabalhadora. A crise deixou de ser só econômica, estamos vivendo também uma crise política, que está sendo criminalizada (a política); e é bem provável que o próximo alvo sejam as entidades representativas da classe trabalhadora, pois o que eles querem é implantar um estado de privatizações e retirada de todos os projetos sociais implantados pela esquerda no Brasil, a PEC 55 é o maior exemplo”, ressalta o senador, Paulo Rocha.

Dentro do ‘pacote de maldades’ de Michel Temer e seus aliados, os bancários e bancárias estão sendo prejudicados das mais diversas formas, em especial os de bancos públicos. O mais recente ataque veio com o anúncio da reestruturação no Banco do Brasil que repercutiu em todo o mundo. No Pará, duas agências devem ser fechadas em Belém: a da Trav. 9 de janeiro e a do distrito de Mosqueiro.

“A classe trabalhadora e a sociedade não podem admitir que o primeiro banco público do país de pé até hoje seja dominado por um governo golpista que quer implantar a privatização, gerando desemprego e retrocessos. Seja no parlamento ou na rua, estamos firmes e fortes para o enfrentamento contra toda a retirada de direitos”, afirma Gilmar.

Mobilização intensa

Desde o anúncio da reestruturação, o Sindicato tem organizado uma agenda de lutas e mobilizações junto aos colegas que serão diretamente afetados.

Amanhã (6), às 9h, o Sindicato terá uma reunião com a vereadora Marinor Brito, para pedir apoio da Câmara Municipal de Belém.

Em seguida, às 10h, o Procon irá receber os representantes do Sindicato dos Bancários na sede do órgão, para falar sobre a reestruturação.

Na quarta-feira (7), haverá Dia Nacional de Luta contra a reestruturação no Banco do Brasil. A dinâmica da atividade será debatida e encaminhada na assembleia de logo mais, às 19h, no Sindicato.

Na próxima segunda-feira (12), às 9h, a reestruturação no BB vai ser tema de audiência pública na Assembleia Legislativa do Pará.

E nos dias 9, 14 e 20 de dezembro, o Sindicato realizará atos públicos em frente a agência do Banco do Brasil em Mosqueiro, em busca de barrar a reestruturação e o fechamento de agências do Banco do Brasil no Pará.

 

Fonte: Bancários PA

 

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