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3 de Agosto de 2017 às 15:00

Contra reestruturação na Caixa, Sindicato reúne com bancários no Edifício Sede


As dúvidas são muitas, mas todos os bancários e bancárias da Caixa têm a clareza que a união da categoria junto ao Sindicato é fundamental na resistência contra a reestruturação, bem como todo o plano de desmonte dos bancos públicos em curso pelo governo golpista de Michel Temer. Assim pode ser definida a reunião do Sindicato com o funcionalismo do banco, na última quarta-feira (26), no Edifício Sede em Belém.

“A gente sabe que esse governo vai acabar com nossos direitos. Hoje a gente discute a função, amanhã, nossos empregos, e depois o futuro da Caixa”, desabafa um bancário que prefere não ser identificado.

​A reunião, ​agendada pelo funcionalismo da Caixa do Edifício Sede, ​foi para ​prestar esclarecimentos sobre os impactos da ‘reforma’ trabalhista, sancionada no dia 12 de julho, para a categoria bancária. Além disso, o Sindicato também informou sobre os encaminhamentos que estão sendo providenciados pelas entidades sindicais para reduzir os danos que serão causados, tanto pela lei quanto pelo processo de reestruturação.”Os empregados que possuem função comissionada ​temem que com a vigência da ‘reforma’ trabalhista, a incorporação de função deixe de existir. Diante disso​, todas as entidades sindicais estão se mobilizando com o objetivo de tomar as medidas judiciais cabíveis, antes da vigência da nova lei, para resguardar os direitos de toda a categoria”, ​explica o diretor do Sindicato e bancário da Caixa, Rafael Mesquita.

Para debater os efeitos da ‘reforma’, a Contraf-CUT​ organizou reunião com o Coletivo Jurídico Nacional, na última sexta-feira (28), em São Paulo. O Sindicato dos Bancários do Pará foi representado pela diretora jurídica, Tânia Barbosa, e os assessores jurídicos, Mary Cohen, Luiz Fernando Galiza e Matheus Mendes.

Clique aqui para saber como foi o encontro

Acordo bianual – Outro questionamento feito ao jurídico do Sindicato foram os motivos que levaram às entidades a assinarem um acordo coletivo com vigência de dois anos. “Sabemos que não foi o melhor resultado, mas foi o ideal diante dessa ‘reforma’. Temos a convicção de que a negociação das cláusulas econômicas seria muito mais difícil esse ano, prestes da ‘reforma’ trabalhista entrar em vigor”, esclarece Rafael Mesquita.

Outras ações judiciais – Durante a reunião, o Sindicato também prestou esclarecimentos sobre as ações judiciais em curso, referentes à quebra de caixa dos tesoureiros (clique aqui) e da tutela antecipada favorável aos supervisores de canais e supervisores de centralizadora/filial (leia aqui).

 

Fonte: Bancários PA


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