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18 de Janeiro de 2019 às 07:30

CNJ vai investigar desembargadora que incitou assassinato de Boulos


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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu procedimento contra desembargadora Marilia Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, por ela ter postado mensagens incitando o assassinato do coordenador do MTST, Guilherme Boulos, em uma rede social. 

 Em seu perfil no Facebook, ela compartilhou uma foto do ex-candidato à Presidência pelo PSOL e líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) acompanhada da mensagem: "A tristeza no olhar de quem vai ser recebido na bala, depois do decreto do Bolsonaro".
Segundo a jornalista Monica Bergamo, na ação, o CNJ pede providências e dá prazo de quinze dias para que ela se manifeste sobre o assunto. O órgão se baseou em notícias sobre as menções de Boulos por neves veiculadas na internet.

Guilherme Boulos indicou que irá processar a desembargadora Marília Castro Neves. Eleitora declarada de Jair Bolsonaro, a desembargadora atacou a vereadora Marielle Franco, disseminando notícias falsas que a relacionavam com o crime organizado. 

Ela é alvo de outros cinco procedimentos disciplinares "em que se atribui o uso de redes sociais, em tese, contrários aos princípios que norteiam a conduta do magistrado".

 

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