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2 de Maio de 2019 às 13:20

Classe trabalhadora se une em atos no 1º de maio e anuncia Greve Geral


Crédito: Reprodução

Dourados MS - Pela primeira vez, as centrais sindicais do País - Central Única dos Trabalhadores (CUT), CSP Conlutas, Força Sindical, Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Intersindical, UGT e Nova Central Sindical - realizaram um grande ato unificado para marcar o 1º de Maio, Dia das Trabalhadoras e dos Trabalhadores, em defesa da Previdência Pública.

O Sindicato dos Bancários de Dourados participou da mobilização realizada pela Fórum das entidades e Comitê de Defesa Popular.

O tema principal é a não aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 006/2019, que aumenta o tempo de contribuição e reduz o valor do benefício pago aos aposentados. Na próxima semana, a referida PEC começa a ser analisada na Comissão Especial na Câmara dos Deputados. 

O movimento sindical entende que o Brasil precisa de emprego, educação, saúde e política social para voltar a crescer. Milhares de trabalhadoras e trabalhadores foram às ruas em todo o Brasil em defesa da Previdência pública para que a gente possa ter um País mais igualitário. Os bancários vão seguir lutando pelos direitos da categoria, pois temos direitos assegurados por uma Convenção com 26 anos, assim como pelas conquistas de toda a classe trabalhadora.

Por ocasião dos atos unitários, a classe trabalhadora e o conjunto das centrais sindicais anunciaram uma Greve Geral contra a reforma da Previdência para o dia 14 de junho. Esse 1º de maio foi um marco não apenas como reforço da luta da classe trabalhadora, mas também pela indicação da greve geral. Querem retirar os direitos da sociedade, mas precisamos fazer grandes mobilizações contra a reforma da Previdência.

Caso a reforma seja aprovada, a aposentadoria por tempo de contribuição irá acabar e as mulheres serão obrigadas a se aposentarem com, no mínimo, 62 anos de idade, e os homens 65 anos.

Além disso, o tempo mínimo de contribuição subirá de 15 anos para 20 anos e os trabalhadores vão receber menos, apenas 60% do valor do benefício será pago. Para ter acesso à aposentadoria integral, o trabalhador terá de contribuir por pelo menos 40 anos.

É um ataque ferrenho ao direito mais pleno que nós temos, que é o direito de se aposentar depois dos anos de contribuição. Devemos, sim, estar unidos não só em defesa da aposentadoria, mas também de todos os diretos que estão sendo atacados por este governo.

Fonte: SEEB/Dourados MS


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