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1 de Abril de 2017 às 09:45

Centenas de milhares protestam nas ruas nesta sexta e preparam a greve geral de 28 de abril

Bancários de todas as bases da Fetec-CUT/CN participam das manifestações contra a reforma da previdência, em defesa dos direitos e para pedir “Fora Temer”


Em nova rodada de protesto, centenas de milhares de pessoas participaram das manifestações em todo o país nesta sexta-feira 31, Dia Nacional de Mobilização, em preparação à greve geral de 28 de abril convocada pela CUT e demais centrais sindicais contra a reforma da previdência e em defesa dos direitos dos trabalhadores. Seguindo orientação da Fetec-CUT/CN, os bancários de todas as bases sindicais da Federação participaram das atividades desta sexta.

“Numa afronta aos trabalhadores, no dia das manifestações o presidente ilegítimo Michel Temer sancionou a lei da terceirização irrestrita aprovada na semana passada na Câmara, em mais uma prova de que o golpe foi arquitetado pelo grande capital nacional e internacional para acabar com os programas sociais e com os direitos da classe trabalhadora. E tragicamente coincide com o 63º aniversário do golpe militar”, denuncia José Avelino, presidente da Fetec- CUT/CN.

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“Mas coincidentemente também no mesmo dia saiu mais uma pesquisa mostrando que aumenta a rejeição ao presidente golpista. Vamos intensificar a mobilização dos bancários, em parceria com as outras categorias de trabalhadores, para fazer uma grande greve geral no dia 28 de outubro para defender nossos direitos que estão sendo destruídos e exigir ‘Fora Temer’ no Brasil inteiro”, acrescenta Avelino.

 

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Abril vermelho

A maior manifestação desta sexta-feira aconteceu em São Paulo, onde 70 mil pessoas se concentraram no final da tarde na avenida Paulista e fizeram uma imensa passeata até a praça da República, descendo pela rua da Consolação. Elas se somaram às centenas de milhares de manifestantes em todo o Brasil, deram o indicativo de que o "abril vermelho", que culminará na greve geral do dia 28 de abril, será de intensa resistência ao golpe e aos ataques aos direitos da classe trabalhadora.

O Dia Nacional de Mobilizações provocou ações em todos os estados e capitais brasileiros. As manifestações mostraram mais uma vez de modo eloquente a insatisfação popular com as reformas da Previdência e trabalhista, além da terceirização perversa e sem limites aprovada recentemente por um truque da Câmara dos Deputados.

Em São Paulo, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, afirmou que a Greve Geral "já é uma realidade" e que o "abril vermelho" irá "enterrar" as reformas de Temer. Para ele, o fato da terceirização ilimitada ter sido sancionada pelo ilegítimo Michel Temer no dia de hoje, em meio a tantos protestos, pode ser entendido como uma provocação, mas "isso só vai servir para reforçar ainda mais a disposição de luta dos trabalhadores e trabalhadoras".

"Michel Temer quer nos impedir de nos aposentarmos, mas ele se aposentou com 50 anos. Eu vou mandar um recado aos deputados e senadores: Nós vamos derrubar o Temer ainda neste ano. E vocês vão cair junto, pois quem votar com o Temer, não vai se eleger em 2018. Nós vamos às casas de vocês protestar, nós vamos aos aeroportos e também vamos avisar a base de vocês", afirmou o presidente cutista.

Fonte: Fetec-CUT/CN, com CUT Nacional


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