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2 de Agosto de 2018 às 08:26

CASSI: Associados cobram responsabilidade dos conselheiros eleitos em ato


Crédito: SEEB/BSB

Brasília - Em dia de reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, os associados da Cassi promoveram mais um ato contra a implementação da resolução 23 da CGPAR na Caixa de Assistência do funcionalismo do Banco do Brasil. Em frente à sede da entidade, em Brasília, os assistidos pelo plano de saúde reforçaram a posição contrária às alterações estatutárias e cobraram responsabilidade dos conselheiros eleitos pelo funcionalismo.

Reunidos desde as 8h30, associados e diretores do Sindicato e da Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) lembraram que as medidas propostas pelo banco só oneram o associado, colocando em risco a assistência à saúde para trabalhadores da ativa e aposentados, além, é claro, dos dependentes.

“As alterações propostas pelo Banco do Brasil vão na contramão da sua responsabilidade enquanto patrocinador, além de ferir o contrato de trabalho e o próprio estatuto da Cassi. O conselheiro eleito que votar com o banco estará votando pela destruição da Cassi e contra os anseios dos associados”, denuncia Wadson Boaventura, secretário de Saúde e Condições de Trabalho da Fetec-CUT/CN e associado da Cassi.

O banco tem pressa em aprovar a exclusão do benefício pós-laboral, o aumento do custeio, a redução da responsabilidade patronal, o fechamento do plano de associados e a cobrança por dependentes, entre outras medidas que só retiram direitos e conquistas dos associados. Esses ataques podem asfixiar a Cassi e colocar em risco o acesso ao plano de saúde. 

Secretária de Saúde do Sindicato, Mônica Holanda destaca que “o corpo social exige que haja mesa de negociação antes de qualquer mudança no estatuto. Estamos atentos e mobilizados para garantir que a Cassi continue prestando o serviço de atenção à saúde dos associados, mesmo quando o banco nos expõe a situações de adoecimento”.

De acordo com a diretora do Sindicato Martha Tramm, “os conselheiros eleitos e indicados pelo banco têm o compromisso de defender as mais de 400 mil vidas assistidas pela Cassi. Princípios fundamentais para a Caixa de Assistência estão sendo atacados, mas não vamos permitir que destruam nosso plano de saúde”.

Para Guilherme Haeser, bancário aposentado do BB, “a saúde não segue a lógica do mercado e o banco só enxerga a Cassi como despesa. A política de saúde do banco para com os funcionários não existe porque há uma política de adoecimento, pressão e metas”. 

“Que os eleitos cumpram o seu verdadeiro papel, de defender a Cassi e que a Cassi cumpra o seu papel, que é o de promover a assistência à saúde dos seus associados. Nesse contexto, apelamos a cada conselheiro que pense, no momento do voto, que são 400 mil vidas. Não são números frios, não são cifras do banco, são vidas que estão em jogo”, finaliza Maria Gaia, diretora da Fetec-CUT/CN e empregada da Caixa que participou do ato.

Joanna Alves
Do Seeb Brasília


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