Metrópoles

Saiu neste domingo (21/1) a caravana organizada pelo PT-DF para o acompanhamento do julgamento do ex-presidente Lula, na próxima quarta-feira (24/1), em Porto Alegre (RS). O grupo se reuniu do estacionamento do Hotel Nacional, no Setor Hoteleiro Sul, por volta das 16h.

Da capital federal, partiram três ônibus com 58 lugares, cada. Os veículos estavam lotados. A expectativa do partido é de que 600 ativistas brasilienses compareçam à cidade gaúcha para o julgamento: segundo informaram, vários militantes irão de carros próprios, ônibus interestaduais e aviões.

Caravana do PT-DF saiu de Brasília neste sábado (21/1) em direção à Porto AlegreIgo Estrela/Especial para o Metrópoles

Grupo pretende acompanhar o julgamento do ex-presidente Lula, na próxima semanaIgo Estrela/Especial para o Metrópoles

3/6Três ônibus compuseram a caravanaIgo Estrela/Especial para o Metrópoles

Segundo o PT-DF, 600 militantes de Brasília devem ir à capital gaúcha acompanhar o julgamentoIgo Estrela/Especial para o Metrópoles

Ao todo, organizadores esperam 50 mil pessoas em Porto AlegreIgo Estrela/Especial para o Metrópoles

6/6Presidente do PT-DF, a deputada federal Erika Kokay acompanhou à saída da caravana. Ela, no entanto, não vai ao Rio Grande do Sul porque já tinha uma viagem internacional marcadaIgo Estrela/Especial para o Metrópoles

 A caravana de Brasília vai se juntar às cerca de 300 que são esperadas pela organização dos atos em defesa do ex-presidente em Porto Alegre. Os grupos vão montar residência no Anfiteatro Pôr do Sol, a cerca de 1km da sede do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), onde ocorrerá o julgamento de Lula.

 Além de acompanhar a sessão, os grupos de militantes vão participar da agenda de atos em prol de Lula na próxima semana. A presença do petista, inclusive, é esperada na terça-feira (23/1), véspera do julgamento. Segundo os organizadores, 50 mil militantes devem comparecer às atividades em Porto Alegre.

Julgamento

No próximo dia 24, a 8ª Turma do TRF-4 vai julgar recursos da defesa de Lula e do Ministério Público Federal (MPF). Em julho do ano passado, o ex-presidente foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Segundo a acusação, o ex-presidente beneficiou a construtora OAS em contratos om a Petrobras. Em troca, teria recebido um apartamento triplex na cidade de Guarujá, a realização de melhorias no imóvel e o pagamento de um depósito para armazenar parte de seu acervo pessoal. A defesa do petista nega as denúncias e pede absolvição. Já o MPF quer o aumento da pena.