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19 de Fevereiro de 2018 às 15:46

Campo Grande e Dourados fazem manifestações contra reforma mesmo debaixo de chuva


Após o carnaval, que já foi por si só uma grande manifestação contra as reformas impopulares do governo ilegítimo de Michel Temer, manifestantes realizaram nesta segunda-feira (19)diversas manifestações no país, contra a Reforma da Previdência, com o lema “Quero me Aposentar”.

Pela manhã em Campo Grande, o ato organizado pelo SINTSPREV/MS, recebeu a adesão e o apoio da Frente Brasil Popular MS (organização que a CUT-MS compõem). Ação reuniu lideranças sindicais, de movimentos sociais e políticas, em frente da sede do INSS, no centro da cidade.

Conforme Genilson Duarte, Presidente da CUT-MS “hoje um dia nacional de luta contra a reforma da previdência, nós no Mato Grosso do Sul, fizemos um ato que mesmo debaixo de chuva, teve uma boa presença de trabalhadpr@s, e demos o recado para nossa bancada federal, que se votar não volta. Nós já alertamos, no dia que votar faremos uma grande greve aqui no estado”.

A FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação do MS) organizou paralisações de uma hora, nas escolas em todos os municípios do estado. 

A FETAM-MS realizou panfletagens e reuniões, atividades organizadas pelos sindicatos dos servidores municipais filiados a FETAM MS/ CONFETAM/CUT. 

Dagoberto Nogueira, Deputado Federal pelo PDT, participou do ato público em Campo Grande e manifestou ser contrário à reforma da previdência.

Veja o calendário atos de hoje (19) em Campo Grande.

01 - A partir das 9 horas início do Ato Geral Unificado da Frente Brasil Popular MS, em frente do INSS da rua 26 de agosto. Ato conjunto com a mobilização previamente elaborada pela direção do SINTSPREV/MS.

 

02 - Saída da marcha da liga camponesa da Praça Roselvet que fica no início da Afonso Pena com Duque de Caxias.

03 - 8 Horas Ato de panfletagem no antigo prédio da Telems na rua Rui Barbosa com rua Maracaju.

04 - Greve na Eletrosul na saída para Três Lagoas.

05 - 7 Horas atividade de panfletagem na UFMS com possibilidade de paralisação.

06 - Paralisação de uma hora e luta contra a reforma em todas as escolas do estado.

07 - Entre 14:30 E 16 horas, participação de representantes dos movimentos sociais no ato da Liga Camponesa, na Praça do Rádio.

8 - 8horas Ato dos Bancários, no quadrilátero do centro da cidade.

Dourados

Também afetado pela chuva, ato público realizado nesta manhã (19), reuniu aproximadamente 100 pessoas, entre lideranças sindicais, de movimentos sociais e também lideranças políticas, em manifestação realizada centro da cidade.

Segundo Ronaldo Ramos, Presidente do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, filiado à CUT, “fizemos mobilizações preparatórias em nossa região, com panfletagem no sábado e domingo, além de organizarmos caros de som nos bairros da cidade. Hoje paralisamos as agências do Bradesco e Itaú, com apoio de lideranças dos servidores públicos municipais, correios, da UFGD, MST, do SIMTED, entre outros. Por problemas com homologação, o banco Itaú da Joaquim Teixeira Alves, estará fechado pela manifestação, até o final da tarde.

Ainda segundo Ramos, “foi grande adesão apesar da chuva, depois seguimos ao semáforo, realizando panfletagem com a população, no resumo da obra, acreditamos que o recado foi dado. Agora vamos pressionar os parlamentares”, disse o dirigente.

A CUT, demais centrais sindicais e movimentos sociais estão nas ruas nesta segunda-feira (19) lutando contra a reforma da Previdência do golpista e ilegítimo Michel Temer (MDB-SP) que acaba com a aposentadoria de milhões de brasileiros.

“Somos vitoriosos. Temer não está conseguindo votar essa reforma porque não tem votos para aprovar a Emenda Constitucional que acaba com a aposentadoria. E não tem votos por causa das nossas mobilizações. Ganhamos o debate na sociedade, não é reforma é desmonte", afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas, ao avaliar as primeiras mobilizações desta manhã.

Deputados/a

As lideranças sindicais estão de olho na posição política dos/a deputados federais de Mato Grosso do Sul, sobre a Reforma da Previdência e avisam: “Se Votar Não Volta”.

Caso votem a favor da Reforma da Previdência, serão alvo de protestos, Tereza Cristina (DEM), Geraldo Resende (PSDB), Luiz Henrique Mandetta (DEM), Elizeu Dionísio (PSDB) e Fábio Trad (PSD), que deve ser substituído por Carlos Marun (MDB), tendo este anunciado volta à Câmara Federal, para votar com o governo ilegítimo de Michel Temer nesta proposta.

Dagoberto Nogueira (PDT), Zeca do PT, Vander Loubet (PT) declararam ser contra a reforma da previdência. 

Sérgio Souza Júnior, CUT MS


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