Notícias

home » notícias

23 de Outubro de 2015 às 08:52

BRB reitera que não seguirá Fenaban


Crédito: Arquivo

Brasília - Na rodada de negociação ocorrida nesta quinta-feira (22) com o Sindicato, a proposta apresentada pelo BRB confirma a indisposição do banco em seguir a negociação nacional.

Contrariamente ao que divulgou com o intuito de criar confusão, a instituição apresentou uma proposta em que se compromete a aplicar o mesmo índice da Fenaban no VP, no CPVP, no tíquete e na cesta alimentação. 

As verbas FG, AG, CPAG, VR e incorporações administrativas só serão corrigidas pelo mesmo índice em abril de 2015, sem retroatividade. À exceção do tíquete e cesta alimentação, todos os demais benéficos ficam congelados.

“Se considera que essa proposta é seguir a Fenaban, a atual diretoria mudou o significado da palavra ‘seguir’. Não há a menor hipótese de aceitar uma proposta como essa, a qual foi rejeitada em mesa”, frisa o diretor do Sindicato Antonio Eustáquio, que participou da negociação.

“O Sindicato espera uma postura efetiva da direção do banco no sentido de apresentar uma proposta que justifique uma assembleia. No mínimo o BRB precisa afirmar a disposição de seguir integralmente a decisão na mesa da Fenaban”, comenta Ronaldo Lustosa, diretor do Sindicato. 

Reunião de delegados

Na noite desta quinta-feira, em reunião com delegados sindicais, eles reiteraram a visão do Sindicato de que uma assembleia específica do BRB só ocorra quando houver uma proposta que vá ao encontro das reivindicações dos bancários.

Todos foram unânimes em repudiar a proposta do banco pois, por ela, praticamente metade dos trabalhadores terá 0% de reajuste na data-base. Houve também o compromisso de intensificação da mobilização visando o crescimento ainda maior da greve. 

Assédio da diretoria

O Sindicato tem recebido reiteradas denúncias de que o banco está exercendo forte assédio sobre os trabalhadores que possuem ação de 7ª e 8ª horas contra a instituição. O Sindicato já está preparando uma medida para coibir essa prática, que também ocorreu no Banco do Brasil, porém foi barrada pelo Ministério Público do Trabalho por meio de uma ação efetiva do Sindicato.

“Realmente a disposição do BRB de utilizar meios inescrupulosos para tentar a todo custo reduzir gastos com pessoal não tem limites. Agora recorre a esta prática fascista para intimidar trabalhadores que buscaram legitimamente a Justiça em busca de reparo de um erro causado pelo próprio banco. Isso não vai ficar assim”, destaca Cristiano Severo, diretor do Sindicato.

Fonte: SEEB/Brasília - Da Redação


Notícias Relacionadas