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22 de Fevereiro de 2017 às 15:12

BRB realiza investimento em agências a serem fechadas


Crédito: SEEB/BSB

Brasília - O BRB encerrará as atividades de duas agências, de acordo com informações do próprio banco. São as unidades do SindiSia e Conic. Houve rumores de que a agência Shoping Popular também seria fechada, porém, funcionários da agência afirmaram que ela permanecerá aberta.

Segundo o banco, trata-se de medidas em busca de racionalização de gastos, e maior eficiência, acabando assim com a superposição que ocorre com estas unidades.

O banco argumenta serem desnecessárias tais agências, pois se localizam muito próximas de outras que têm estrutura maior, o que permite a absorção das carteiras destas. Segundo o banco, a agência SIA pode absorver a SindSia, e a agência Conic pode ser absorvida tanto pela agência Central, quanto pela Conjunto Nacional. Ainda sobre a agência Conic, o BRB argumenta sobre a proximidade da agência SCS.

Ainda referente a esta situação, o banco afirmou que não se trata de medida sistemática de fechamento de unidades, tal como está ocorrendo no Banco do Brasil, mas sim de uma medida pontual que atingirá apenas estas agências.

O Sindicato questiona estes fechamentos, pois as agência SindiSia e Conic, embora estejam localizadas perto de outras, são superavitárias e cumprem suas metas.

Outro aspecto estranho, e que chama a atenção, é que nestas unidades ocorreu algo que é absolutamente incompatível e atenta contra o bom senso e as boas práticas administrativas: o banco realizou investimentos em ambas.

Na agência SindSia, recentemente houve reforma completa da agência. Ela também foi a agência piloto na instalação dos novos caixas automáticos. Ou seja, muito dinheiro desperdiçado, visto que o banco estudava seu fechamento.

Na agência Conic, onde também foram instalados os novos caixas automáticos, o aluguel vai até 2018. No caso do fechamento, provavelmente, o banco terá de pagar multa pelo rompimento do contrato de aluguel.

“É incongruente uma administração que realiza investimentos em agências para depois fechá-las. Talvez o BRB seja a única empresa que faz uma coisa destas. E pior, em um ambiente em que o discurso do banco, quando se trata de pessoal, é de que é imperioso apertar o cinto e cortar custos. Com este comportamento, este discurso não se sustenta” comenta o diretor do Sindicato e funcionário do BRB Daniel de Oliveira.

Funcionários 

O Sindicato cobra do banco respeito aos funcionários destas unidades. Primeiro que eles sejam alocados em agências próximas às suas residências. Cobra ainda que sejam avisados com antecedência sobre suas novas lotações, conforme determina o acordo coletivo. E por fim, que nenhum funcionário seja prejudicado financeiramente com os encerramentos, de forma que todos aqueles que sejam caixas, orientadores ou comissionados, continuem com suas funções e atividades gratificadas.

“Solicitamos audiência com a nova diretora de Pessoal, Kátia do Carmo, para tratarmos deste e de outros assuntos. Vamos lutar para preservar os direitos destes funcionários”, conclui Daniel.  

Fonte: SEEB/Brasília - Da Redação


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