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18 de Janeiro de 2019 às 07:23

BRB CARD espera novos e melhores tempos


Crédito: Reprodução

Brasília - Enfim, abre-se para a BRB CARD a possibilidade de um novo tempo. Agora o ex- presidente Ralil Salomão deixa a empresa na qual se notabilizou pelo empreguismo, aparelhamento da empresa com amigos, e truculência com que tratava os que ousavam discordar dele.

Embora corram notícias de que ele fez acrobacias políticas em busca da permanência, o atual governador Ibaneis Rocha anunciou na última terça-feira um novo nome para ocupar a presidência da empresa, subsidiária do BRB.

Na gestão de Ralil ocorreram desrespeitos aos trabalhadores como demissão de uma empregada em gozo de estabilidade acidentária, demissão de servidores que ousaram se candidatar a representantes dos funcionários da empresa, demissão de uma empregada que acabara de voltar de licença maternidade, dentre outros. Foram feitas também denúncias de aparelhamento e de empreguismo junto ao Ministério Público de Contas do DF, o qual emitiu parecer apontando os desvios. Em sua gestão ocorreu ainda processo de investigação de assédio moral coletivo no Ministério Público do Trabalho. 

Não bastasse este comportamento contra os trabalhadores, a gestão foi marcada por uma queda no resultado da empresa. A BRB CARD, que chegou a ter um lucro líquido superior a R$ 95 milhões em 2014, antes da chegada de Ralil, a partir daí apresentou resultados declinantes. Em 2017, último balanço anual divulgado, teve um lucro líquido de R$ 54,8 milhões, sendo da operação da própria BRB Card apenas R$ 20 milhões. Aliás, o que é mais grave ainda com relação ao resultado da empresa na gestão de Ralil é o fato de que seus lucros têm vindo praticamente do resultado da Corretora de Seguros BRB, controlada pela BRB CARD. Ou seja, em um mercado em grande expansão como o de meios de pagamento, a BRB CARD sob a gestão de Ralil não conseguiu aproveitar o momento, e não avançou nos negócios de administração de cartões.

O Sindicato dos Bancários de Brasília sempre cumpriu seu papel, denunciando todas estas ocorrências em seus informativos físicos e on-line. Embora o Sindicato dos Bancários não seja o representante dos empregados da Cartão, sempre ofereceu apoio às vítimas dos desmandos na empresa. O Sindicato também recorreu ao Ministério Público, ao governo, à diretoria do BRB, ou seja, onde foi possível buscou meios para cessar este tipo de comportamento. Porém, mesmo com a atuação do Ministério Público, nem a diretoria do banco, nem o governo tomaram providências para colocar um freio em Ralil, e, infelizmente, esta situação perdurou por todos os quatro anos da gestão de Rollemberg.

Por fim, o Sindicato dos Bancários de Brasília espera que a nova gestão resgate o respeito que deve ser dispensado aos empregados da empresa, e recoloque a BRB CARD nos trilhos dos bons negócios, tornando assim esta subsidiária do BRB um foco de excelentes resultados para o conglomerado.


Fonte: SEEB/Brasília - Da Redação 


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