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2 de Abril de 2018 às 08:26

BB: Segurança bancária e reestruturação foram pautas de reunião


Crédito: SEEB/PA

Belém PA - Na manhã desta quinta-feira (29), o Sindicato dos Bancários reuniu com a UNV Belém para tratar de assuntos relacionados a segurança bancária. A entidade sindical havia enviado ofício na semana passada demostrando preocupação com informações recebidas de possíveis alterações no plano de segurança, além aumento de ocorrências de eventos criminosos em estacionamentos e salas de autoatendimento de algumas agências.

Participaram pelo Sindicato os dirigentes Gilmar Santos, presidente da entidade sindical, e Fábio Gian, diretor de formação. Pelo Banco, o superintendente da UNV em Belém, Edson Senhorini, e Rogério Terasawa, gerente de núcleo.

No caso do Plano de Segurança, o Banco informou que até o presente momento não há previsão de alteração do plano atual e que segue estritamente as normas de segurança determinadas pela Polícia Federal nessas questões.

Referente aos estacionamentos de agências, o BB informa que estudará medidas emergenciais, incluindo fechamento de alguns desses ambientes em virtude de inúmeras ocorrências criminais que atingem clientes, usuários e funcionários dessas unidades, sendo as do tipo “entradinhas” as mais comuns.

Já em relação as salas de autoatendimento, o BB também afirma que já havia alterado os horários de abertura desses ambientes ajustando com os horários dos profissionais de vigilância das agências. Nos finais de semana, o BB também estuda medidas que incluam o fechamento de algumas dessas salas.

“Acompanhamos essas ocorrências que colocam em risco a segurança dos funcionários, mas também de clientes e usuários dos bancos. Entendemos que o maior responsável pela segurança pública é o Governo do Estado e outros órgãos de segurança a quem cobramos frequentemente para que priorizem a proteção da vida da população do Estado, assolada por inúmeras ocorrências criminais”, afirma Gilmar Santos, presidente do Sindicato e funcionário do Banco do Brasil.

Quanto a este ponto, o Banco informou que solicitou audiência com os órgãos de segurança do Estado do Pará tendo o Sindicato se colocado à disposição para participar dessa reunião e reafirmar essas cobranças.

“Pedimos que os trabalhadores acompanhem de perto esses assuntos que envolvam segurança bancária e, no caso de ocorrer alguma anormalidade, alertar os órgãos internos do Banco e também ao Sindicato, entidade classista que representa a categoria bancária em nosso Estado” lembra Fábio Gian, dirigente sindical e funcionário do Banco.

Reestruturação também foi tema de reunião com o BB na última sexta (23)

Os dirigentes sindicais Fábio Gian e Tânia Barbosa estiveram reunidos com o Banco do Brasil na última sexta (23) para tratar da reestruturação na Superintendência do Banco com os senhores Marcos Ticianeli, superintendente do BB no Estado do Pará, e Rogério Terasawa, gerente de núcleo.

Os sindicalistas reiteraram a preocupação com os funcionários afetados e reafirmaram a discordância com os modelos de reestruturação que vem sendo implementados pelo Banco.

“Discordamos quando essas movimentações geram excedentes do dia pra noite, ocorrem em um tempo curto, frustram expectativas de carreiras, além de uma série de eventos que causam ansiedade generalizada, podendo, assim, levar ao adoecimento desses trabalhadores”, comenta Tânia, que também é diretora jurídica do Sindicato.

O BB apresentou seu novo modelo para essa Unidade Tática no Estado. Além da criação de uma Superintendência Administrativa em Brasília, será criada uma plataforma administrativa em Belém cujas vagas serão ocupadas pelos trabalhadores atingidos pela reestruturação.

O BB também se comprometeu a empreender esforços para manter o padrão remuneratório atual dos funcionários, ainda que em outras unidades, visto que mesmo com a criação da plataforma, não haverá vagas para todos os bancários que permanecerem excedentes.

“Esse é um cenário angustiante para todos. Ainda temos dezenas de colegas que perderam comissão devido a reestruturação no final de 2016 e ainda estamos levantando esses dados, referentes a reestruturação de janeiro desse ano, dos bancários que passaram a receber a VCP em fevereiro”, lembra Fábio Gian, que também é dirigente regional da ANABB.

Parte dessa discussão (acerca da proibição de descomissionamento de trabalhadores com mais de 10 anos de função e de prorrogação de VCP por 12 meses) já foi judicializada ainda em 2017 e aguarda julgamento de recursos, de ambas as partes, no Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região. A entidade sindical estuda medidas judiciais para estas reestruturações de 2018, levando em consideração a nova legislação trabalhista em vigor que traz uma série de preocupações adicionais para novos ajuizamentos.

O Sindicato dos Bancários do Pará está do lado de todo trabalhador e trabalhadora que se sentir prejudicado por essas medidas e disponibiliza todas suas estruturas jurídicas legais no atendimento dos trabalhadores do ramo financeiro.

 

Fonte: Bancários PA


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