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20 de Março de 2018 às 09:18

BB: resolução do governo Temer pode acabar com a Cassi


Crédito: Reprodução

Rio de Janeiro RJ - A resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR) do governo Temer representa sérios riscos à existência da Cassi. A medida orienta um conjunto de inciativas a serem tomadas pelas empresas públicas conforme determinações governamentais. 

A resolução afirmava primeiro que as estatais não deveriam mais oferecer Planos de Saúde em seus editais de concurso. O Banco do Brasil e o Banpará já fizeram novos editais de concurso sem a previsão de planos de saúde. Na prática, o plano saúde dos funcionários do BB, a Cassi, entra em extinção. 

No documento, o governo orienta ainda que se houver previsão de planos de saúde nos acordos coletivos, sejam suprimidos ou indeterminados. A lógica é bem clara.: entregar o funcionalismo à sanha dos planos de saúde privados que nos últimos três anos perderam quase 2,5 milhões de clientes. Não é nenhuma novidade a relação de interesses entre os planos de saúde e o governo. Recentemente, o governo Temer anistiou quase R$ 2 bilhões de multas deste setor. A maldade não para aí. Os atuais planos devem se adaptar a cobrar por idade e através da modalidade de reembolso. 

O acordo coletivo de trabalho (ACT) do BB acaba em 31 de agosto. É preciso enfrentar este governo na Campanha Salarial. Com o fim da ultratividade dos acordos os funcionários do BB ficarão sem acordo em vigor em 1º de setembro. A salvaguarda é o acordo coletivo e o estatuto da Cassi. 

No estatuto está bem clara a obrigação do banco em patrocinar a Cassi em conjunto com os associados. Daí a necessidade de lutar para defender o estatuto da Cassi. Quem defende mudar o estatuto agora, tirando essa trava, está fazendo o jogo do banco. É preciso construir uma ampla unidade de sindicatos e entidades corporativas de diversas categorias atingidas nesta luta contra o governo e os planos de saúde privados. Neste sentido, num momento de grave ataque e ameaças concretas à Cassi é imperioso eleger uma chapa comprometida com a defesa da Cassi e dos interesses dos funcionários. 

Os funcionários precisam impedir que chapas patrocinadas pelo banco e que fazem o jogo do governo assumam a Cassi. Quem nunca lutou por nada e por ninguém não pode absolutamente representar a Cassi. 

Por isso, o Sindicato defende a votação na Chapa 1 da Cassi que congrega a maioria dos sindicatos e entidades corporativas e que sempre estiveram do lado do funcionalismo. Em defesa da Cassi, vote Chapa 1 para a Cassi. A saúde dos trabalhadores não é mercadoria!

Fonte: Sindicato dos Bancários do RJ


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