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12 de Maio de 2017 às 09:47

BB lucra R$ 2,5 bi no primeiro trimestre, mas corta quase 10 mil postos de trabalho


Crédito: Reprodução

Brasília - O Banco do Brasil divulgou nesta quinta-feira (11) que obteve lucro líquido ajustado de R$ 2,5 bilhões (excluindo ganhos e gastos extraordinários) no primeiro trimestre deste ano. O resultado representa um crescimento de 95,6% no período de um ano e de 43,9% no trimestre.

O lucro foi impactado, segundo o relatório do banco, principalmente pelo aumento da receita com tarifas e a redução das despesas com provisão. A receita com prestação de serviços e a renda das tarifas bancárias cresceram 10,5% no período, totalizando R$ 6,2 bilhões. Contudo, o resultado com títulos e valores mobiliários teve significativo efeito sobre os resultados, com alta de 29% em doze meses.

Reestruturação, menos agências e menos funcionários

Por outro lado, o número de funcionários foi reduzido a 99.964, com o fechamento de 9.900 postos de trabalho em relação a março de 2016, causado pela adesão de mais de 9,4 mil trabalhadores ao Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI), anunciado em novembro de 2016.

Além disso, o número de agências se reduziu em 551 unidades, em doze meses. Isso se deve à reestruturação, que previa, no decorrer de 2017, o fechamento de 402 agências, com outras 379 passando a funcionar como postos de atendimento. Não há no relatório, porém, menção ao número de PABs, mas verifica-se que a rede própria do banco foi reduzida em 970 pontos de atendimento. 

Ainda segundo dados do próprio banco, a base de clientes aumentou em 1,354 milhão. No 1º trimestre de 2016 cada bancário de agência atendia em média 439 contas correntes, enquanto que neste ano esse número cresceu para 554 contas correntes por trabalhador, aumento de 115 contas em doze meses.

"Temer quer privatizar o BB. Para isso, utiliza a grande mídia para enfraquecer o banco público junto à população, além de restringir o atendimento e precarizar as condições de trabalho dos bancários", aponta o diretor do Sindicato Rafael Zanon, que é funcionário da instituição financeira", aponta o diretor do Sindicato Rafael Zanon, que é funcionário da instituição financeira. 

Fonte: SEEB/Brasília - Da Redação


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