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4 de Setembro de 2018 às 16:24

BB, Caixa e BNB pagam a PLR nesta quinta 6 e o Itaú faz o depósito no dia 20

O acordo 2018/2020 garante o mesmo modelo de PLR sem redução de direitos para todos. Bancários do Itaú também receberão o PCR. Com aumento real e PLR, bancários injetarão R$ 9 bilhões na economia


(Última atualização: 5 de setembro, às 19h23)

O Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o BNB (Banco do Nordeste do Brasil) pagarão a Participação nos Lucros e Resultados do primeiro semestre de 2018 nesta quinta-feira 6 de setembro e o Itaú fará o depósito no dia 20, tanto da PLR quanto do PCR (Programa Complementar de Resultados). A nova PLR está definida na Convenção Coletiva e nos acordos aditivos específicos assinados pela Fenaban e pela Contraf-CUT, federações (inclusive Fetec-CUT/CN) e sindicatos no dia 31 de agosto.

Segundo cálculo do Dieese, o aumento real de 1,1% este ano e 1% de ganho real em 2019 mais os valores da PLR farão com os bancários injetem R$ 9 bilhões na economia.

O acordo 2018/2020 garante o mesmo modelo de PLR sem redução de direitos para os funcionários do BB, uma vez que são aplicados os dispositivos do acordo de PLR da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Conforme estabelecido na negociação dos acordos deste ano, também foi aprovada nas assembleias a taxa negocial de 1,5% na PLR, com valor mínimo de R$50,00 e teto de R$210,00.

Segue abaixo a tabela de pagamento dos salários paradigma (percentual sobre o VR - Valor de Referência do Cargo.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a manutenção do modelo de PLR por mais dois anos é uma segurança para os funcionários do Banco do Brasil. “Este acordo garante um percentual maior de distribuição do lucro líquido, garantindo 4% de forma linear para todos os funcionários e funcionárias do BB.”

Caixa

Os empregados da Caixa Econômica Federal terão os valores da primeira parcela da PLR e da PLR Social depositados nas contas até o final da tarde desta quinta-feira (6). A informação foi passada pelo banco à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nesta quarta.

“A manutenção das regras da PLR e, principalmente, da PLR Social é uma grande conquista da estratégia e da união dos trabalhadores, visto que o banco já tinha ameaçado mudar as regras e não mais pagar a PLR Social. Com a assinatura do acordo por dois anos, esses direitos estão garantidos até 2020”, destacou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CEE/Caixa), Dionísio Reis.

O valor desta primeira parcela é composto por 50% da regra básica Fenaban, prevista na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria, correspondente a 90% do salário mais R$ 2.355,76; assim como da parcela adicional, que representa 2,2% do lucro líquido dividido pelo número total de empregados em partes iguais com teto de R$ 2.355,76. A PLR Social, paga aos trabalhadores da Caixa, equivale a 4% do lucro líquido distribuídos linearmente para todos os trabalhadores. Os valores do lucro da Caixa a serem distribuídos a título de PLR estão projetados em R$ 9 bilhões.

BNB

O BNB paga aos seus funcionários, a título de PLR, até 9% do lucro líquido do banco, limitado a até 25% do valor distribuído a título de dividendos aos acionistas do banco. Além da PLR, o BNB paga aos seus funcionários até 3% do lucro do banco a título de PLR Social.

Itaú

Já o Itaú pagará o Programa Complementar de Resultados (PCR) junto com primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), no dia 20 de setembro. O PCR é uma conquista dos bancários do Itaú, em negociação iniciada em 2003. Mais de 80.000 trabalhadores são contemplados em todo o país.

O valor do PCR será reajustado pelo índice acordado com a Fenaban, 5% (reposição da inflação mais 1,18% de aumento real), que resultará no valor de R$ 2.716.

O PCR que será pago no dia 20 é resultado do acordo bianual específico para a verba, 2017/2018, reajustado pelo índice conquistado na Campanha 2018. Os representantes dos trabalhadores cobram a renovação do acordo.

“Cobramos do Itaú, devido à reforma trabalhista, um posicionamento se existe interesse na renovação do acordo. O banco já sinalizou que sim e que, encerrada a Campanha 2018, o acordo 2019/2020 será discutido para que até dezembro esteja assinado”, esclarece o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CIT), Jair Alves, que é coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú.

O PCR também será pago de forma integral aos bancários oriundos do Citibank, que teve a área de varejo recentemente incorporada pelo Itaú.

Fonte: Fetec-CUT/CN, com Contraf-CUT


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