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15 de Março de 2018 às 09:17

Bancários do DF participam do Fórum Social Mundial, em Salvador


Crédito: SEEB/BSB

Brasília - O Sindicato dos Bancários de Brasília esteve presente na grande Marcha de Abertura do Fórum Social Mundial, nesta terça-feira (13), na praça do Campo Grande, em Salvador (BA), contra os retrocessos e os ataques à democracia no Brasil. O evento segue até sábado (17), com a participação de cerca de 60 mil pessoas de 120 países.

O ato de resistência reuniu bancários, representantes de movimentos sindicais e sociais, ONGs, estudantes, intelectuais, entidades religiosas e os mais diversos tipos de ativistas de várias partes do mundo para dar um basta ao conservadorismo que avança de forma desenfreada no Brasil.

Com o tema central “Povos, Territórios e Movimentos em Resistência”, e o slogan “Resistir é criar, resistir é transformar”, o Fórum Social Mundial (FSM) conta com uma programação vasta e diversificada.

Confira a programação

Violência e desigualdades

Na manhã desta quarta-feira (14), a secretária de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Marianna Coelho, as diretoras Zezé Furtado e Raissa Alves, e da Fetec-CUT/CN Louraci Morais participaram do debate "Mulheres, Democracia e Direitos", uma das principais atividades do primeiro dia do Fórum Social Mundial.

Durante o evento foram discutidas as diversas formas de violência e desigualdade sofridas pelas mulheres, além dos impactos das reformas propostas pelo governo de Michel Temer. Participantes destacaram que o momento é de analisar e traçar estratégias para resistir e combater a retirada de direitos.

"Todos os retrocessos que estão acontecendo em nível nacional e internacional, demonstram claramente que nós vivemos num país que não tem democracia, assim os negros e as negras são os mais prejudicados. Em qualquer escala de pesquisa, seja no mundo do trabalho ou políticas sociais, os negros em último lugar. Se é no mercado de trabalho, ocupam os lugares mais degradantes, a nível de salário nem se fala. Portanto, é vital esse debate", ressaltou a vice-presidenta da CUT, Carmen Foro.

Assembleia das mulheres

Na manhã de sexta-feira (16), as dirigentes sindicais se juntam às demais representantes femininas na Assembleia Mundial das Mulheres, quando serão debatidas questões de gênero, pautas feministas e lutas das mulheres, como a criminalização do aborto, o feminicídio, o combate contra a violência da mulher e o machismo, entres outras.

Atividade dos bancários




Nesta quarta (14) e quinta-feira (15), a Contraf-CUT, em parceria com outras entidades, realizará uma mesa de diálogo e uma conferência com o tema “A era do capital improdutivo: o FSM 2018 e a ampliação das resistências. O objetivo é ampliar o acesso a dados, informações e reflexões sobre a financeirização da economia mundial e seus efeitos sobre a organização social, contribuindo para a identificação de possibilidades de resistência, de propostas de resgate da economia produtiva, de promoção de campanhas de caráter popular de resistência à financeirização e criação de mecanismos de controle nacional e internacional sobre as políticas financeiras.

Também participam do Fórum o secretário de Assuntos Parlamentares do Sindicato, Edmilson Lacerda, o diretor Jeferson Meira, e os diretores da Fetec-CUT/CN José Garcia e Jorge Kotani.

Fonte: SEEB/Brasília - Da Redação

 


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