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15 de Maio de 2019 às 17:11

Bancários do Centro-Norte participam do tsunami da educação que varreu país

Grandes manifestações nas capitais e grandes cidades protestaram contra os cortes na educação e contra a reforma da Previdência de Bolsonaro. É o preparativo para a greve geral de 14 de junho


Os bancários do Centro-Norte e de todo o país também foram às ruas nesta quarta-feira 15 participar das manifestações e se solidarizar com a greve geral dos trabalhadores da educação contra a reforma da previdência e contra o corte de verbas que o governo Bolsonaro está impondo às universidades federais e centros de pesquisa. Houve grandes atos de protesto em praticamente todas as capitais e 160 grandes cidades do país.

A tag #TsunamiDaEducação ocupou o topo do Twitter Brasil desde o início da manhã das manifestações e a segunda posição no ranking mundial. A tag dialoga com o tamanho da mobilização que tomou conta das escolas, institutos federais, universidades, praças, ruas e avenidas.

“Esse foi o primeiro grande enfrentamento de rua às políticas de Bolsonaro de destruição do país, o que é um ensaio para a greve geral que a CUT e as demais centrais sindicais convocaram para 14 de junho. Os bancários e outras categorias de trabalhadores participaram das manifestações porque educação é um tema importante para toda a sociedade e para o futuro do país”, afirma Cleiton dos Santos, presidente da Fetec-CUT/CN.

As manifestações no Centro-Norte

Brasília fez a maior manifestação do Centro-Norte, reunindo mais de 50 mil pessoas no ato que se encerrou em frente ao Congresso Nacional. Logo no início da manhã, a Universidade Federal de Brasília (UNB) amanheceu parada. Estudantes, professores, trabalhadores da educação e demais categorias ocuparam o Museu da República para protestar contra o corte na educação e em defesa da aposentadoria. 

> Veja aqui a galeria de imagens do Centro-Norte

Em Cuiabá, no início da tarde mais de 15 mil pessoas fizeram uma passeata pelas ruas centrais. Ainda no Mato Grosso, os manifestantes protestaram em Tangará da Serra contra os cortes na educação e sinalizaram ao governo que este é só o esquenta para a greve geral de 14 de junho. Manifestações ocorreram também nos municípios de Rondonópolis e Cáceres. 

Na capital paranaense, em Belém, 60 mil protestaram e mandaram um recado ao governo de Bolsonaro: não mexam na educação e na aposentadoria do povo. Em Marabá, também no Pará, estudantes da Unifesspa participaram da paralisação. Em Capanema também teve mobilização de estudantes, professores e pais de alunos. 

Em Campo Grande, professores e alunos das escolas municipais e estaduais e instituições federais paralisaram as atividades e foram às ruas protestar contra o bloqueio de verbas da União para a educação e a reforma da Previdência.

Em Rio Branco, no Acre, quase 2 mil estudantes e professores das redes municipal e estadual, sindicalistas e militantes dos movimentos sociais caminharam até o Palácio Rio Branco, onde fica o gabinete do governador Gladson Cameli (PP), para protestar contra os cortes na educação e a reforma da Previdência. #TsunamidaEducação.

A Universidade Federal do Amapá (Unifap) amanheceu parada nesta manhã. Os alunos se concentraram para debater sobre o que está acontecendo no Brasil. No ato que teve início às 15h, milhares de manifestantes ocuparam a Praça da Bandeira contra o corte na educação e a reforma da Previdência.

Em Porto Velho, estudantes da Fundação Universidade Federal de Rondônia (Unir) fizeram um ato na Avenida Sete de Setembro, principal via da capital para protestar contra o bloqueio de recursos para a educação anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) e em defesa da aposentadoria. 

Em Boa Vista, professores, técnicos e estudantes da Universidade Federal de Roraima (UFRR) fecharam os portões logo nas primeiras horas da manhã. Além da UFRR, participam do ato o Instituto Federal de Roraima (IFRR) e parte da Universidade Estadual (UERR). O Colégio de Aplicação da UFRR e a Escola Agrotécnica também paralisaram. Às 15h tem ato na Praça do Centro Cívico, em Boa Vista. 

Em Manaus, os servidores e alunos da Universidade Federal do Amazonas fizeram ato na Avenida Rodrigo Otávio, na Zona Sul da cidade. O ato público, com professores, estudantes e trabalhadores das demais categorias, está marcado para ocorrer às 15h, na Praça do Congresso.

Em Goiás, 40 municípios pararam para exigir respeito à educação e em defesa da aposentadoria. "Cerca de 80% das escolas, entre estaduais e municipais, aderiram ao chamamento do sindicato. Precisamos lutar contra os desmandos dos governantes que só acenam com cortes e desmontes", pontuou a professora Bia de Lima, presidente do Sintego.

Em Palmas, no Tocantins, estudantes fecharam o portão de entrada da Universidade Federal e Estadual do Tocantins. As Unidades Warã e Cerrado, da Universidade Federal do Tocantins, Campus de Miracema, também aderiram à paralisação pela educação. 

Veja aqui como foram os atos em todo o país.


Fonte: Fetec-CUT/CN, com CUT Nacional


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