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6 de Fevereiro de 2018 às 07:52

Bancários do BRB questionam processos seletivos internos


Crédito: SEEB/BSB

Brasília - Os funcionários do BRB têm, além de uma relação profissional com a instituição, um vínculo de afeto, de estima. Cada trabalhador busca desenvolver-se para atender anseios próprios e da empresa a fim de prestar o melhor serviço para a população brasiliense. No entanto, alguns trabalhadores têm demonstrado insatisfação com os processos seletivos realizados pelo banco, que têm sido alvos de questionamentos.

Dirigentes sindicais observam que, com a busca de aprimoramento e qualificação, vem também a perspectiva desses funcionários de se alcançar funções na empresa. “Quando são abertos processos seletivos, nasce a esperança de ver o esforço mensurado da forma mais justa possível e os atributos avaliados de forma padronizada e com critérios bem definidos”, avaliam.

O Sindicato considera positiva a realização de processos seletivos, porém alerta que o BRB tem de cuidar para que não incorra num grande erro: pior do que não haver processos, é a falta de credibilidade dos mesmos. Tanto o Sindicato quanto diversos trabalhadores que têm se manifestado sobre esse assunto, afirmam que o intuito não é o de diminuir o mérito de quem tem sido selecionado, mas de aprimoramento dos certames.

Para o Sindicato, há tempos o BRB deveria ter instituído efetivamente um banco de talentos onde as pessoas inserem informações de quais são suas formações, experiências, certificações entre outros. Esse banco de dados poderia ser visualizado por qualquer funcionário, dando transparência às seleções uma vez que a pontuação e classificação estariam visíveis para consulta.

Outra situação que deveria ser contemplada era a de se ter uma trilha previamente definida para o encarreiramento. “Isso daria a oportunidade de as pessoas perseguirem as habilidades e qualificações necessárias para determinada função e não serem surpreendidas com critérios diferentes a cada novo processo seletivo”, observa o diretor do Sindicato, Edson Ivo.

Descaso com experiência


Recentemente ocorreu um processo no BRB, em que alguns funcionários foram classificados com ótima pontuação nos quesitos que o próprio banco disse que seriam fundamentais para os candidato. Porém, eles denunciam que, sem explicação, toda a experiência e qualificação foram ignoradas por uma etapa muito subjetiva. Reclamam que, da primeira fase para a segunda, a entrevista, as prioridades são jogadas no lixo.

Para Ronaldo Lustosa, diretor do Sindicato, como o banco tem processos seletivos em andamento e por abrir, seria de boa prática administrativa o banco ser muito mais transparente. “Caso contrário, algo que poderia ser positivo, que é o fato de se selecionar mediante processo, pode parecer eivado de vício, mera encenação”, alerta.

Cristiano Severo, secretário geral do Sindicato, defende que a transparência seria ótima para todas as partes - banco e participantes da seleção. “Para o BRB porque teria uma seleção reconhecida como apta a avaliar os melhores quadros para as funções em aberto e não teria seu corpo funcional desmotivado por não acreditar nos processos. Os selecionados, por sua vez, não seriam atingidos pelas dúvidas alheias causadas pela nebulosidade do concurso. Por fim, para os participantes não selecionados ficariam demonstrados os critérios de classificação, de forma clara, com oportunidade de feedback, inclusive”.

Mediante todo esse panorama, o Sindicato solicita que a área de pessoas e a presidência do banco avaliem como tem sido o encaminhamento dos processos seletivos no BRB e deem publicidade e transparência cada vez maiores às seleções. Por fim, a direção da entidade sindical entende que deve haver parâmetros definidos que não sejam flexibilizados por conveniência que não cabe a uma empresa pública do porte do Banco de Brasília.

Fonte: SEEB/Brasília - Da redação


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