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17 de Maio de 2019 às 08:17

Bancários de Mato Grosso na rua em defesa da Educação


Crédito: SEEB/MT

Cuiabá MT - Os bancários de Mato Grosso se juntaram aos estudantes e aos trabalhadores da educação que  ocuparam as ruas e praças de Cuiabá e de várias cidades do estado, nesta quarta-feira (15.05), na Greve Nacional da Educação.

Segundo apuração da Confederação Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE), cerca de dois milhões de pessoas participaram das manifestações. Em Cuiabá, mais de 10 mil manifestantes entre professores, funcionários da educação básica e superior, trabalhadores do campo e da cidade e principalmente os estudantes tomaram o centro da Capital para protestar contra  os cortes de recursos para a educação, sobretudo as universidades e institutos federais e contra a reforma da previdência.

“A categoria se uniu aos trabalhadores e trabalhadoras da educação para protestar contra o corte de 30% nos investimentos para a educação. Tirar recursos da educação compromete o futuro das novas gerações e o desenvolvimento do país. E, ataca os trabalhadores querendo aprovar uma nova previdência que retira direito e que, se aprovada, irá aumentar a miséria do povo brasileiro”, afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb/MT), Clodoaldo Barbosa.  

Para o secretário de Assuntos Intersindicais e Sociais e presidente da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT/MT), João Luiz Dourado , “um governo que ataca a educação, ataca o futuro do país. E, somente com a juventude na rua, junto com os trabalhadores e as trabalhadoras, será possível recuperar os rumos do Brasil. Por isso, vamos à luta, vamos fazer a nossa marcha e construir a maior para greve geral da nossa história”, conclamou o presidente da CUT MT, convocando a população para a Greve Geral prevista para o dia 14 de junho. 

O secretário de Assuntos Educacionais da Confederação dos Trabalhadores em Educação (CNTE), entidade que convocou a greve em todo o país, Gilmar Soares, também dirigente do Sintep/MT, esclareceu que a paralisação é uma advertência ao projeto do governo Bolsonaro, que desrespeita a prerrogativa do direito Constitucional da Educação (nos artigos 3º, 212, 213) que trata da educação pública, gratuita, laica e de qualidade, liquidando direitos, inclusive a Previdência. “Ataca dois aspectos que são centrais na vida da população”, disse. 

Fonte: SEEB/Mato Grosso com Sintep/MT. 


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