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24 de Abril de 2017 às 07:36

Bancários aprovam paralisação das atividades no dia 28 de abril


Campo Grande MS - Na noite da quinta-feira (dia 20), os bancários discutiram em assembleia geral extraordinária a participação da categoria nas manifestações de 28 de abril, dia de Greve Geral no país. Por maioria, os trabalhadores dos bancos aprovaram paralisar as atividades por 24 horas.

Segundo o presidente do sindicato, Edvaldo Barros, com a paralisação aprovada, o trabalho desta semana será de informar clientes e usuários que os bancos vão parar na próxima sexta-feira, dia 28. “A categoria está consciente que esses projetos são amplamente nocivos e que é preciso dar uma resposta a esses políticos que agem contra a classe trabalhadora. Vamos fazer um grande movimento contra as reformas trabalhistas, da previdência e a própria terceirização. Projetos que retiram direitos e os trabalhadores precisam reagir”, ressaltou.

O secretário de Assuntos Jurídicos do sindicato, Orlando Almeida, lembrou que a assembleia atende a questões legais e a indicação de greve reflete os anseios da base que não aceita ver seus direitos retirados. A greve é um direito do trabalhador prevista em lei e, mesmo fora da data-base ou havendo Convenção Coletiva de Trabalho em vigor, ela pode acontecer (artigo 14, parágrafo único, II da Lei 7.783/89).

“Nós estamos agindo em conformidade com as exigências da Lei de Greve e é importante lembrar aos bancários que os bancos não podem constranger os trabalhadores ao comparecimento ao trabalho, nem mesmo impedir a divulgação do movimento. Também a ausência do trabalho no dia de greve não implica em ‘falta’ para efeito de benefícios, progressões e promoções na carreira, já que os contratos de trabalho estarão suspensos neste dia. Casos de abuso devem ser comunicados ao sindicato para as providências cabíveis”, alertou Orlando.

A Greve Geral do dia 28 de abril promete ter adesão maciça de todas as classes trabalhadoras graças à união de forças de todas as centrais sindicais, com objetivo de defender os direitos trabalhistas e previdenciários ameaçados pelas reformas do governo de Michel Temer – reformas que afetam trabalhadores do campo, da cidade e servidores públicos, sem exceção.

 

Fonte: SEEB/Campo Grande MS - Assessoria 


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