A boa gestão da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, alcançou nos últimos anos bons resultados na administração de seus ativos, gerando superávit. Assim foi criado o Benefício Extraordinário Temporário (BET) para os associados ao Plano 1 em 2010, representando um depósito de 20% em relação ao salário de participação ou aposentadoria, creditado mensalmente na conta do participante. Tais benefícios são abastecidos a partir de um fundo temporário criado para esse fim. Também fruto das distribuições dos últimos superávits, as contribuições encontram-se suspensas.
A participação de representantes eleitos pelos trabalhadores foi fundamental para essas conquistas na Previ, dividindo entre os associados os frutos dos resultados alcançados. Agora, o BET e a suspensão das contribuições são benefícios transitórios que poderão acabar no próximo ano, dependendo dos valores dos ativos da Previ na Bolsa de Valores. Se o tamanho desses ativos não for suficiente para garantir uma reserva de contingência que corresponda a 25% do patrimônio total do Plano 1, haverá reversão de recursos dos fundos previdenciais que abastecem o BET, recompondo assim a reserva de contingência. O fundo que garante a suspensão das contribuições também tem previsão de esgotamento para o ano que vem.
Diante dessa situação, o conselheiro deliberativo eleito Rafael Zanon, que também é diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília, alerta para que os associados programem o orçamento para a situação. “O BET e a suspensão de contribuições estão em fase de esgotamento da reserva por serem de natureza extraordinária. Nosso papel é, além de continuar gerindo bem a Previ, orientar os participantes no sentido de não comprometimento da renda pessoal contando com o BET e com a suspensão das contribuições”, ressalta Zanon.
Da Redação
17 de Junho de 2021 às 08:35
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