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3 de Maio de 2019 às 08:42

1º de maio: Centrais convocam Greve Geral para 14 de junho


Crédito: SEEB/PA

Belém PA - Se a união faz a força, a tendência é que a luta em defesa da aposentadoria e contra a ‘reforma’ da previdência de Bolsonaro, que unificou, de forma inédita, todas as centrais sindicais, em todos os estados do país, nesse 1º de maio, tende a ser vitoriosa. E o termômetro dessa história já tem data para medir os rumos dessa disputa: 14 de junho, dia da Greve Geral unificada da classe trabalhadora.

Antes, no dia 15 de maio, os profissionais da educação farão um dia nacional de paralisação, que será uma espécie de ensaio para a greve geral.

Em Belém, a convocação para a paralisação nacional foi feita por todas as centrais sindicais durante o ato público do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora realizado na manhã dessa quarta-feira (1°), no Mercado de São Brás.

Dirigentes sindicais, trabalhadores e trabalhadoras de diversas categorias e, também, informais, além de movimentos populares, do campo e da cidade, e muitas frentes de juventude se fizeram presentes na manifestação.

O Sindicato dos Bancários também esteve lá para fortalecer a luta. O presidente da entidade, Gilmar Santos, fez um pronunciamento em nome da categoria.

“A classe trabalhadora brasileira pode ter certeza que pode contar tanto com o nosso sindicato, como com os bancários e bancárias paraenses e de todo país, para somar forças no combate a essa farsa do Governo Federal, travestida de reforma da previdência, que pretende retirar o direito à aposentadoria e acabar com o sistema solidário de seguridade social em nosso país, tudo isso para beneficiar o lucro dos banqueiros e colocar a população, sobretudo os idosos, mulheres, camponeses em condições de miséria, como já ocorre em países vizinhos da América Latina. Resistiremos! Lutaremos! Venceremos!”, afirma Gilmar Santos.

“Nossa tarefa agora é intensificar a mobilização e diálogo com cada bancário e bancária, nos locais de trabalho em todas as regiões do Pará, como já estamos fazendo em nossas caravanas permanentes, para esclarecer os prejuízos que essa ‘reforma’ da previdência representa para o conjunto da classe trabalhadora e convencer cada um e cada uma a vir conosco, dar as mãos, fortalecer a resistência em defesa da nossa aposentadoria com a construção da maior greve geral da história do Brasil. Nós acreditamos na luta popular e em nossa vitória. Ninguém solta a mão de ninguém”, destaca a dirigente do Sindicato e da Contraf-CUT, Rosalina Amorim.

 

Fonte: Bancários PA

 


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