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17 de Junho de 2014 às 09:59

16/06/2014 - HSBC revela à Contraf interesse em bancarizar trabalhadores da Losango


Crédito: Jailton Garcia - Contraf-CUT
Jailton Garcia - Contraf-CUTReunião ocorreu na sede da Contraf-CUT, em São Paulo

Em reunião realizada nesta segunda-feira (16), na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, entre a Comissão do Organização dos Empregados (COE) e o HSBC, o banco inglês manifestou interesse em bancarizar os funcionários da financeira Losango e aplicar integralmente a convenção coletiva de trabalho da categoria bancária a esses trabalhadores. Ao todo, são 1.145 funcionários em todo o país.

A terceirização tem sido alvo de várias ações coletivas de sindicatos e do Ministério Público do Trabalho que a tem considerado ilegal.

O HSBC foi representado por João Rached, diretor de relações institucionais, Gilmar Lepchack gerente de relações sindicais, e Fernando Nogueira, assessor Jurídico.

Para a continuidade das negociações, a Contraf-CUT solicitou ao banco informações relativas à lotação dos empregados e endereços das lojas da Losango em todo o Brasil, relação nominal dos funcionários, o número de trabalhadores que terão jornada de seis e de oito horas, e o novo plano de cargos com enquadramento destes funcionários, inclusive com a definição do valor da comissão de função para os que forem trabalhar oito horas.

"Achamos positiva a disposição do HSBC de discutir bancarização dos trabalhadores da Losango. A terceirização ilegal já tem sido questionada em diversas instâncias jurídicas e o nosso objetivo é garantir a esses trabalhadores todos os direitos da categoria bancária", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Segundo Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, o banco também se comprometeu a apresentar a definição das escalas de trabalho e do programa de remuneração variável deste segmento, bem como a data provável de entrada em vigor das medidas, caso sejam aprovadas pelas assembleias.

"É um importante passo nessa discussão. Orientamos os sindicatos a informar à Contraf-CUT sobre possíveis ações coletivas existentes e que possam contribuir com esse debate. Uma nova rodada de negociações será marcada até a primeira quinzena de julho", destaca Miguel.

Fonte: Contraf-CUT

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