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9 de Junho de 2022 às 22:33

Funcionários do Banco do Brasil aprovam no 33º Congresso propostas de reivindicações da Campanha 2022

Propostas seguem agora para aprovação das assembleias a serem realizadas pelos sindicatos em todo o país


Os funcionários e funcionárias do Banco do Brasil aprovaram, nesta quinta-feira (9), durante a 33º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, as propostas de reivindicações para a Campanha Nacional 2022, a serem entregues à empresa.

“Ao final do segundo dia de Congresso, sob a perspectiva do Banco do Brasil que queremos, retiramos a pauta que será encaminhada para o banco. Muitas propostas apontam para o banco que queremos, sendo o fundamento mais importante a defesa do BB público, forte e que valorize adequadamente seu corpo funcional, preservando a saúde física e mental de seus trabalhadores”, afirmou Zezé Furtado, secretária de Mulheres do Sindicato de Brasília e representante da Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN) na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Segundo Zezé, que participa do encontro como delegada, “entre as propostas que estarão disponíveis nos nossos canais a partir do momento que a minuta for entregue ao banco, podemos observar: o pedido de revisão do programa Performa, que trouxe de volta à empresa o desvio de função; o fim da retaliação dos funcionários egressos por medida judicial; convocação imediata dos funcionários do concurso vigente, possibilitando o desbloqueio das ascensões; a anistia do banco de horas negativo gerado durante a pandemia; a ampliação do percentual em TRI; a extensão do TRI para as agências e escritórios digitais e a contratação e melhoria do PDG”.

O presidente do Sindicato de Brasília, Kleytton Morais, também presente ao Congresso, reforçou os principais pontos discutidos. “Os debates e proposições construídas nos encontros e congressos nos sindicatos de todo país contribuíram à definição das pautas de reivindicação, que, após aprovação nas assembleias, serão apresentadas e negociadas com o BB. Da defesa do BB como banco público, seu fortalecimento e papel na reconstrução do Brasil, à urgência e denúncia à política de recursos humanos que desrespeita, assedia e adoece funcionárias e funcionários, passando por proposições em torno da política de remuneração (PCS, PDG…), a falta de transparência na definição das metas, bem como dos impedimentos e discriminações aos funcionários com medidas judiciais, ampliação do teletrabalho e sua consolidação como direito dos funcionários, foram vários os temas amplamente debatidos e aprofundados nas diversas mesas e nos diversos painéis realizados ao longo do 33º Congresso das Funcionárias e Funcionários do BB”, enumerou Kleytton.

“Agora, será momento de retornar com esse conjunto de reivindicações e mobilizar, a partir de debates, visitas e assembleia, de modo a possibilitar uma campanha nacional dos bancários vitoriosa”, arremata o presidente do Sindicato.

Apesar de todas as entidades locais já terem tido contato com o material, durante a mesa que fechou o segundo dia do encontro, as 11 páginas que compõem o documento foram relidas. “Esse processo foi importante para corroborar a nossa missão de democratizar ao máximo os processos sindicais”, completou João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Fonte: Seeb Brasília com Contraf-CUT


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