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6 de Fevereiro de 2024 às 16:37

Reestruturação foi a pauta principal da primeira reunião do ano entre empregados e Banco da Amazônia


Na primeira reunião de 2024, realizada de forma virtual na sexta-feira 2 de fevereiro, a a direção do Banco da Amazônia apresentou às entidades representativas dos empregados, entre elas a Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN), o planejamento de setembro de 2023 que começou a ser implementado no final do ano, a metodologia da reorganização interna na empresa.

“O que eles chamam de reorganização conhecemos por reestruturação, e como todas as outras que já ocorreram defendemos que ela não traga prejuízos ao empregado e empregada e que as decisões sejam em comum acordo; sem perder a essência da missão do banco para o fomento e desenvolvimento da nossa região”, destaca o coordenador da Comissão de Empresa dos Empregados do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade, secretário-geral do Sindicato do Pará e secretário de Imprensa da Fetec-CUT/CN.

Além de Sérgio Trindade, o funcionalismo do banco foi representado pela presidenta do Sindicato Pará, Tatiana Oliveira, pelo diretor jurídico da entidade, Cristiano Moreno, também empregado do banco, além da diretora da Contraf-CUT e do Sindicato, Rosalina Amorim, e pelo assessor juridico, Luciano Danin.

Pelo Banco da Amazônia estiveram presentes o gerente executivo GERES, Anderson da Silva Pereira; o secretário Executivo Planejamento EOS, Marcus Barreto; a gerente executiva de pessoas, Bruna Picanço; além do coordenador de negociação do banco, Francisco Moura.

Segundo a direção do banco, alguns dos objetivos da reorganização visam melhorar a eficiência do fluxo de gestão, sincronizar ações estratégicas e fortalecer controles ao negócio de segurança do banco. Os representantes da empresa avaliam que em pouco tempo de efetivação o projeto já promete avanços, como unidades estratégicas alinhadas ao negócio, diretoria dedicada à tecnologia da informação e área de segurança corporativa superando o negócio.

O secretário Executivo Planejamento EOS, Marcus Barreto, lembrou que a última reorganização interna foi em 2017 e que a medida era necessária para se adequar às diretrizes do Governo Federal, de acordo com a Lei nº 13.303/2016 e com a Resolução CGPAR nº 17/2016, além da portaria do SEST 14.083/2021, que limita o quadro de empregados e empregadas em 2.961. Segundo ele, isso já vem ocorrendo nos últimos 7 anos em função da nova forma de atuação do banco no mercado, em busca de “objetivos estratégicos que direcionam a mobilização de esforços organizacionais”, com atenção voltada para a área comercial dos micros e pequenos negócios.

A reorganização, acrescentou o diretor do Banco da Amazônia, criou novas funções e extinguiu outras a partir de uma verificação de qualificação e processos seletivos para coordenador e analista; com preenchimento de 117 vagas. Houve também descomissionamento respeitando as condições legais, como a incorporação de função em casos de mais de 10 anos.

“É importante que qualquer mudança na vida das pessoas seja objeto de diálogo com as entidades sindicais, além disso temos pautas cruciais da mesa do Basa de grande interesse dos empregados e empregadas que podem e precisam avançar nos debates da mesa permanente”, ressalta o diretor do Sindicato Cristiano Moreno, também empregado do banco.

Concurso público

Ainda sem data prevista, o banco pretende abrir concurso com oferta de 20 vagas para a área de TI. Já para técnico bancário, a instituição continua chamando os aprovados no último concurso que vence no primeiro semestre deste ano, sendo que cerca de 300 trabalhadores já foram convocados.

Teletrabalho

Atualmente cerca de 40% da direção geral e central estão em teletrabalho, sendo a maioria em formato hibrido Em casos excepcionais o trabalho será 100% home office, a depender de  avaliação da direção da empresa - e não mais pelo gestor direto como era antes.

A intenção do banco é extinguir o trabalho totalmente remoto pelo híbrido, com a presença do empregado e empregada no local de trabalho pelo menos duas vezes na semana, como forma de garantir a cultura organizacional.

Home office e redução de jornada para PCD e pais e mães de crianças PCD/neurodivergentes

Para empregados com alguma condição específica, ou ainda mães e pais de filhos PCD e/ou neurodivergentes, como Transtorno do Espectro Autista, os dirigentes sindicais perguntaram se o banco possui alguma política estabelecida e como vem tratando as demandas desse público. O banco informou que não possui norma, mas que tem procurado atender aos pedidos, sempre que possível, não havendo casos sem tratamento. O Basa disse ainda que está em estudo interno a possibilidade de adotar diretrizes mais gerais que busquem adequar a atividade laboral à realidade e necessidade das famílias e também está aberto às sugestões.

Saúde

Gripe e Covid-19: Com a chegada do inverno amazônico acompanhado de chuvas intensas, o que normalmente favorece o surgimento de doenças respiratórias, o Banco da Amazônia reforça a orientação já dada pelos órgãos de saúde de combate e prevenção de casos de infecção Síndromes Gripais (SG) e por Covid-19 também, principalmente quanto ao uso de máscaras.

Ginástica laboral: Os dirigentes sindicais reivindicaram a possibilidade do retorno da ginástica laboral presencial e o banco informou não ser mais viável esse formato e por isso permanece com vídeo-aulas que podem ser feitas de forma individual ou coletiva.

Plano de saúde: A primeira reunião, virtual, do Grupo de Trabalho está marcada para o final deste mês com a participação dos dois representantes do banco (Francisco Moura, coordenador de negociação do banco, e Miguel Frank de Moraes, coordenador da Coordenadoria de Política e Gestão de Benefícios) e dos empregados e empregadas (Sérgio Trindade e Cristiano Moreno) junto com a assessoria técnica do Dieese, Gustavo Cavarzan.

Ponto eletrônico

Pontualmente há relatos de problemas no ponto eletrônico, como em Mato Grosso. O Banco da Amazônia disse que os casos devem ser comunicados imediatamente para que as medidas cabíveis sejam tomadas.

Antecipação PLR

Na reunião, os representantes dos emrpegados ainda pediram a possibilidade de antecipação do pagamento integral da PLR 2023, como ocorreu com a primeira parcela do 13º já creditada no início deste mês. “Esse pedido é de praxe e necessário diante das contas de início de ano, esperamos que a direção do banco seja sensível e acate nossa demanda, que não interfere no planejamento da instituição”, afirma a diretora da Contraf-CUT e do Sindicato, Rosalina Amorim.

A pauta da próxima reunião, marcada para 28 de fevereiro, será previdência complementar e/ou PLR.

 

Fonte: Bancários PA, com Fetec-CUT/CN


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